Estabilidade temporal na produção de hastes florais de Heliconia spp

Autores

  • Rafael José Gomes
  • Cristiane Guiselini
  • Glécio Machado Siqueira
  • João Carlos Cezar Albuquerque Filho
  • Vivian Loges
  • Héliton Pandorfi

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v22i3.943

Palavras-chave:

Monitoramento Agrícola, Agrometeorologia, Flores Tropicais, Variabilidade Temporal.

Resumo

A instabilidade da produção de hastes florais de helicônia pode estar relacionada à variação climática, e, portanto, informações detalhadas são necessárias para o planejamento da produção. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do fotoperíodo, temperatura do ar e precipitação na produção de hastes florais de H. psittacorum cv. Red Opal, H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch, H. stricta Fire Bird and H. rauliniana e avaliar a estabilidade temporal. As hastes florais com duas a tres brácteas abertas foram colhidas duas vezes por semana entre maio de 2004 e março de 2012, em área de cultivo na Zona da Mata de Pernambuco, Camaragibe – PE, Brasil. A correlação linear de Pearson’s demonstrou que as condições climáticas interferem na produção de hastes florais. Períodos com fotoperíodo mais curto induziram o início da formação da inflorescência de H. rauliniana. Por outro lado, fotoperíodo mais longo aumentou o florescimento de cv. Fire Bird. A produção da cv. Golden Torch foi mais estável em abril, com uma maior redução em setembro (39,46%) e um aumento 87,02% em dezembro. A cv. Red Opal produziu mais em Setembro (31,43%), apresentando redução em Fevereiro (44,8%) e sendo estável em julho. A produção de H. rauliana foi estável em setembro e superior em novembro (274,8%). A produção da cv. Fire Bird foi estável em abril, com menor produção em novembro e maior em março (65%). O conhecimento de estabilidade temporal para as cultivares permite o planejamento da produção heliconia na Zona da Mata de Pernambuco, Brasil.

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Publicado

2016-12-14

Edição

Seção

Artigos