Fontes de explantes e contaminantes isolados em cultivo in vitro de Helicônia.

Autores

  • Paulo H. V. Rodrigues
  • Márcia A. Dias

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v7i2.93

Resumo

O presente trabalho teve por objetivos avaliar a viabilidade de diferentes fontes de explantes, aplicáveis ao cultivo in vitro de Heliconia bihai (Heliconiaceae), realizar a identificação e avaliação da freqüência de fitopatógenos envolvidos nas dificuldades de aplicação e desenvolvimento da técnica. Utilizaram-se ápices caulinares e ápices florais de H. bihai que, após a desinfestação, foram inoculados em meio Murashige & Skoog (MS) sólido, contendo 2,0 g.L-1 de phytagel acrescido de 3,5 g.L-1 de 6-benziladenina. Avaliou-se o comportamento do material relativo ao desenvolvimento do explante em meio de cultivo, ocorrência de oxidação e período decorrido para que houvesse surgimento de contaminação. Realizaram-se três repetições, para cada explante introduzido, nas culturas em que ocorreu contaminação, isolaram-se os contaminantes, procedendo-se à identificação por meio de provas bioquímicas, pelo método convencional e, em seguida, realizou-se o antibiograma. De acordo com os resultados, em relação à evolução dos explantes introduzidos, é possível concluir que ápices de brácteas fechadas e caulinares constituem, possivelmente, alternativa viável para fonte de explantes. A análise do aspecto relativo à freqüência de contaminantes leva a crer que seja necessário o controle de fitopatógenos, mediante tratamentos de suporte, associados aos métodos convencionais de desinfestação e descontaminação empregados, como medida viável na obtenção de plântulas livres de patógenos.

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Publicado

2001-05-21

Edição

Seção

Artigos Científicos