Criopreservação de sementes de rainha do abismo (Sinningia leucotricha)

Autores

  • Vanessa Stegani Universidade Estadual de Londrina
  • Guilherme Augusto Cito Alves Universidade Estadual de Londrina
  • Douglas Junior Bertoncelli Universidade Estadual de Londrina
  • Ricardo Tadeu de Faria Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i1.921

Palavras-chave:

Crioprotetores, Vitrificação, Nitrogênio Liquido.

Resumo

A criopreservação pode ser considerada um dos métodos mais baratos e práticos de conservação de material genético por tempo indeterminado. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso de soluções criogênicas na criopreservação de sementes de Sinningia leucotricha pelo método de vitrificação em nitrogênio líquido (NL). Os tratamentos avaliados foram: T1 - controle: sem solução crioprotetora; T2 - PVS1; T3 - PVS1 modificado; T4 - PVS2; T5 - PVS2 modificado; T6 - PVS3; T7 - PVS3 modificado; T8 - PVS2 + 1% de floroglucinol. O delineamento foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e cinco repetições, compostas por 100 sementes cada. Após 15 dias da imersão das sementes em nitrogênio líquido, os criotubos foram removidos e rapidamente descongelados à temperatura de 40 ºC, em banho de água, durante 1,5 minuto. Em seguida, as sementes foram lavadas com solução de lavagem por 20 minutos. Posteriormente foram submetidas ao teste de germinação, sobre papel mata-borrão umedecido com água destilada acondicionado em caixas de poliestireno cristal mantidas em câmara de crescimento (tipo B.O.D.) à temperatura de 25 ± 2 ºC e fotoperíodo de 16 horas. Foi avaliada a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), o comprimento de parte aérea (CPA) e de raiz (CR), além de massa seca das plântulas (MSP). O tratamento sem solução crioprotetora das sementes de rainha do abismo proporcionou os maiores valores de germinação, IVG, CPA, CR e MSP. As sementes de rainha do abismo podem ser criopreservadas diretamente no nitrogênio liquido sem a necessidade de soluções crioprotetoras.

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Biografia do Autor

Vanessa Stegani, Universidade Estadual de Londrina

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2002) e Mestrado em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2006), Especialização em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidade Tenológica Federal do Paraná (2011). Atualmente é Docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR), ministra disciplinas no curso Técnico em Agroecologia. Atuou como docente no curso de Agronegócio da FACNOPAR, Apucarana -PR, e do curso Tecnico em Agropecuária do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas - EFMP, Apucarana - PR.

Guilherme Augusto Cito Alves, Universidade Estadual de Londrina

Graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (2013). Mestrado em Agronomia com ênfase em Fitotecnia - Universidade Estadual de Londrina (2016). Atualmente pós-graduando (Doutorado) em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em fitotecnia, floricultura e paisagismo e nutrição de plantas ornamentais.

Douglas Junior Bertoncelli, Universidade Estadual de Londrina

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco, Mestre em agronomia (Produção Vegetal) do Programa de pós graduação em Agronomia (PPGAG) pela mesma Instituição. Doutorando do Programa de pós graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Bolsista Capes

Ricardo Tadeu de Faria, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (1987), Mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e Doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Realizou o pos-doutorado na Universidade de La Laguna, Espanha (2003) e na University of Florida, Estados Unidos (2007-2008). Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Floricultura, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura de tecidos, manejo, melhoramento genético, orquidea e flores tropicais. Orienta alunos de Iniciação Cientifica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, é s[ocio da Sociedade Brasileira de cultura de Tecidos de Plantas e da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais.

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Publicado

2017-01-10

Edição

Seção

Artigos