Métodos de preparação de amostras de hastes florais para microscopia eletrônica de varredura

Autores

  • Poliana Cristina Spricigo
  • Jéssica Prada Trento
  • Joana Dias Bresolin
  • Viviane Faria Soares
  • Viviane Faria Soares
  • Luiz Francisco De Mattêo Ferraz
  • Marcos David Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v21i1.771

Palavras-chave:

gérbera, lâmina de aço inoxidável, criofratura, liofilização, ponto crítico de CO2.

Resumo

O Brasil possui grande capacidade de expansão na área da floricultura. Estudos em pós-colheita de flores de corte contribuem para o desenvolvimento do setor, auxiliando na manutenção da qualidade da produção nacional. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) é uma ferramenta potente que permite a visualização das estruturas florais e também de microrganismos. Este trabalho objetivou avaliar métodos de preparação de amostras de hastes florais para visualização de imagens em MEV como suporte em estudos de pós-colheita de flores cortadas. Foram testadas formas de obtenção de corte, fixação e secagem das amostras. Os tipos de cortes testados foram por meio de lâmina de aço inoxidável e criofratura, a fixação foi realizada sem a utilização do tetróxido de ósmio (OsO4) e a secagem das amostras foi realizada por liofilização e por ponto crítico de CO2. O corte com a lâmina de aço inoxidável, demonstrou ser um método satisfatório para amostragem das hastes, de baixo custo e simples aplicação com relação a criofratura. Obteve-se uma boa fixação e alto contraste das imagens sem o uso do tetróxido de ósmio, desta forma, evitou-se a utilização deste composto tóxico. A secagem por liofilização permitiu a visualização da estrutura e composição morfológica, enquanto a secagem por ponto crítico de CO2 conservou os microorganismos presentes nas amostras.

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Publicado

2015-04-16

Edição

Seção

Artigos Técnicos