Uso de sacarose nas soluções de manutenção de hastes florais de gérberas de corte

Autores

  • Fernanda Schmitt
  • Valmir Duarte
  • Gilmar Schafer
  • Renar João Bender

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v19i2.476

Resumo

As flores de corte são produtos altamente perecíveis e sua vida pós-colheita deve ser prolongada ao máximo para garantir a fidelidade dos consumidores. Uma possível medida para ampliar o período pós-colheita é a adição de fontes exógenas de carboidratos na solução de manutenção das hastes florais. Neste sentido, no presente trabalho avaliou-se a resposta de hastes florais à adição de sacarose nas soluções de manutenção. Foram utilizadas hastes de gérberas (Gerbera jamesonii) ‘Essandre’ colhidas em produtor comercial. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado com três repetições e cinco hastes florais por unidade sob condições ambiente de 19,4 °C e umidade relativa superior a 80% experimental. Foram aplicados tratamentos com soluções de sacarose a 2, 2,5 e 5% (p/v) em recipientes de vidro (3,3 L) e contendo um litro de solução. As hastes foram avaliadas para longevidade determinada pelo número de dias de qualidade comercial da flor. Determinou-se também o pH da solução, alongamento das hastes após período de vida em vaso, conteúdo de substâncias de reserva e unidades formadoras de colônia (UFC.g-1) em tecidos das hastes. A adição de sacarose não contribui para o aumento da longevidade de pós-colheita das hastes florais de gérbera ‘Essandre’. A concentração de 2,5% de sacarose resulta em maior quantidade de substâncias de reserva nas hastes florais. Não houve diferença no número de colônias bacterianas com relação a adição de sacarose. O pH das soluções com adição de sacarose apresenta uma queda, a partir do terceiro dia após o início das avaliações. 

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Publicado

2013-02-07

Edição

Seção

Artigos Científicos