Tipo de auxina e veículos de diluição para a propagação vegetativa de Varronia curassavica Jacq e Melaleuca alternifolia Cheel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v27i2.2253

Palavras-chave:

ácido indolbutírico, ácido naftalenoacético, erva-baleeira, etanol, hidróxido de sódio, melaleuca

Resumo

Estudos sobre propagação de espécies vegetais medicinais e ornamentais são de grande relevância por contribuírem para a sua domesticação, cultivo e produção. Entretanto, ainda há escassez de informações acerca da interação dos diferentes reguladores vegetais e veículos de diluição recomendados. Este trabalho objetivou avaliar os efeitos do hidróxido de sódio (NaOH) e do etanol como indutores de enraizamento, bem como seu desempenho como veículos de diluição do ácido indolbutírico (AIB) e do ácido naftalenoacético (ANA) em estacas caulinares das espécies Varronia curassavica e Melaleuca alternifolia. Estacas caulinares das duas espécies foram submetidas aos tratamentos: controle com água destilada, solução hidroetanólica (50% v v-1), solução de NaOH (0.5N) em água destilada, ácido indolbutírico diluído em solução hidroetanólica, ácido indolbutírico diluído em solução de NaOH, ácido naftalenoacético diluído em solução hidroetanólica e ácido naftalenoacético diluído em solução de NaOH. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo as médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade. O enraizamento das estacas foi mais satisfatórios quando aplicado AIB em ambos os veículos de diluição. Para M. alternifolia, verificaram-se percentagens de sobreviência média de 26,43%. O enraizamento se mostrou mais satisfatório quando utilizado o NaOH como veículo de diluição tanto AIB (16,66%) quanto ANA (23,33%). Para V. curassavica o AIB é o regulador vegetal mais indicado, diluído tanto em solução hidroetanólica quanto em NaOH, enquanto para M. alternifolia recomenda-se o NaOH como veículo de diluição dos reguladores vegetais ANA (500 mg L-1) e AIB (500 mg L-1). Isoladamente, os veículos de diluição não estimulam e não prejudicam o enraizamento das duas espécies.

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Biografia do Autor

Marcelo Pereira, Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Agrárias

Lilian Fernanda Sfendrych Gonçalves, Instituto Federal Catarinense

Setor de Ciências Agrárias

Erik Nunes Gomes, Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Agrárias

Überson Boaretto Rossa, Instituto Federal Catarinense

Setor de Ciências Agrárias

Cícero Deschamps, Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Agrárias

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Publicado

2021-03-11

Edição

Seção

Artigos