Propagação de Maracujá-de-Papoco (Passiflora Sp.) por Estaquia.

Autores

  • Edilton Rodrigues Santos
  • Marlucia Cruz de Santana
  • Paulo Augusto Almeida Santos
  • Margarete Magalhães de Souza
  • Carlos Davi Santos Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1786

Palavras-chave:

Propagação de Maracujá-de-Papoco (Passiflora Sp.) por Estaquia.

Resumo

O maracujazeiro (Passiflora spp.) é originário da América tropical de clima tropical. Várias espécies são nativas do Brasil, que é o maior produtor e consumidor de maracujá amarelo do mundo. Existe uma ampla variabilidade genética a ser conhecida, protegida e convenientemente manuseada. Este trabalho teve como objetivo propagar por estaquia o maracujá-de-papoco, espécie encontrada em restingas no Estado de Sergipe. Dois experimentos foram realizados (Experimento-1: em condições de campo, e Experimento-2: em uma estufa agrícola) em um esquema fatorial com cinco tratamentos e seis repetições. Foram testados dois tipos de estaca (apical e basal) e cinco tipos de substrato [Areia Lavada, Areia da Praia, Solo argiloso, Areia Lavada + Solo Argiloso (1:1) e Areia da Praia + Solo Argiloso (1:1)]. A unidade experimental foi composta por duas estacas por saco de polietileno. Cada experimento constou de 60 estacas, 30 da parte basal e 30 da parte apical. Cada estaca medindo 30 cm de comprimento, com três pares de folhas. As estacas do Experimento-1 foram regadas uma vez ao dia e as do Experimento-2 foram regadas cinco vezes ao dia sob sistema de aspersão. No Experimento-1, constatou-se que as estacas basais apresentaram sinais de estresse com grande queda das folhas (53,3%) em relação às apicais (26,6%). Houve brotação de gemas uma semana após o plantio e não houve diferença quanto ao desenvolvimento das estacas nos diferentes tipos de substrato (100%). No Experimento-1, houve maior pegamento de estacas plantadas em substrato contendo areia lavada + solo argiloso (90%) enquanto no Experimento-2, o pegamento de estacas ocorreu em todos os tratamentos. Tais resultados sugerem que a maior umidade encontrada em condições semicontroladas (estufa agrícola), foi preponderante para o enraizamento das estacas.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos