Uso de GA3 na embebição de sementes de palmeira areca-bambu (Dypsis lutescens H. Wendl.)

Autores

  • Walas Sturião Permanhane
  • Thiago Rosa Paschoal
  • Paulo Roberto Corrêa Landgraf

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1780

Palavras-chave:

Dypsis lutescens Palmae, palmeira areca-bambu, sementes, GA3, embebição

Resumo

O interesse pelo cultivo de palmeiras ornamentais tem aumentado significativamente devido ao seu indiscutível valor paisagístico, proporcionando beleza e serenidade à paisagem de campos abertos, ruas, jardins, parques e praças. Além disso, destacam-se ainda pela importância econômica, como fonte alimentícia para o homem, como o palmito-doce, açaí, coco-da-Bahia, babaçu, tâmara e juçara, artesanatos ou como fornecedoras de produtos para indústria como: fibras, óleos, bebidas e ceras, ou ainda como fonte de renda para viveiristas. A palmeira areca-bambu (Dypsis lutescens  H. Wendl.) originária de Madagascar é espécie mais cultivada no mundo, tanto em vasos para interiores, como em touceiras isoladas ou em conjuntos, a meia-sombra ou a pleno sol. Quando a pleno sol sua folhagem se torna verde-amarelada. É um pouco tolerante ao frio e suporta transplantes, mesmo na fase adulta. A pesquisa teve como objetivo avaliar a influência do GA3 na embebição de sementes de palmeira areca-bambu (Dypsis lutescens  H. Wendl.). Os frutos foram colhidos quando se apresentavam com os pericarpos de coloração verde-amarelados, as sementes foram extraídas dos frutos e secas a sombra. Foram realizadas as caracterizações físicas e morfológicas nos frutos e sementes. O teor de água inicial foi de 23%, realizado pelo método da estufa a 105ºC. A curva de embebição foi determinada através da pesagem inicial de quatro repetições de 25 sementes. A seguir, as sementes foram colocadas para embeber em solução de GA3 nas concentrações de 0; 500; 1000; 1500 e 2000 ppm,  e colocadas na câmara de germinação tipo BOD a 25ºC, sendo pesadas em intervalos regulares. Antes de cada pesagem, as sementes foram secas com papel absorvente e posteriormente recolocadas na solução. A curva de embebição foi traçada pelos valores percentuais da umidade ao longo de 480 horas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições. A curva de embebição demonstrou que a entrada de água nas sementes foi muito lenta, indicando  impermeabilidade do tegumento.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos