Uso de GA3 na embebição de sementes de palmeira seafórtia (Archontophoenix cunninghamii H. Wwndel. & Drude.

Autores

  • Thiago Paschoal Rosa
  • Walas Permanhane Sturião
  • Paulo Roberto Corrêa Landgraf

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1777

Palavras-chave:

Archontophoenix cunninghamii Palmae, palmeira seafortia, sementes, GA3, embebição

Resumo

Embora no Brasil ocorra grande número de espécies de palmeiras nativas que apresentam potencial para uso em paisagismo, atualmente, as palmeiras exóticas são as mais difundidas, como a seafórtia (Archontophoenix cunninghamii H. Wwndel. & Drude), originária da Austrália, que é uma espécie cultivada com ampla freqüência, tolera clima temperado, desde que de inverno moderado. Adequa-se bem em parques, jardins, isoladamente ou em grupos. Produz um palmito nobre, seus frutos são pequenos, esféricos e vermelhos, com frutificação abundante na primavera. Embora seja uma palmeira de grande interesse ornamental e comercial, ainda existem muitas dúvidas relacionadas à produção de mudas. O trabalho teve como objetivo avaliar a influência do GA3 na embebição de sementes de palmeira seafortia (Archontophoenix cunninghamii H. Wwndel. & Drude).Os frutos foram colhidos quando se apresentavam com os pericarpos de coloração vermelho, foram despolpados e extraídas as sementes que foram secas a sombra. Foram realizadas as caracterizações físicas e morfológicas dos frutos e sementes. O teor de água inicial foi de 19%, realizado pelo método da estufa 105ºC. A  curva de embebição foi determinada através da pesagem inicial de quatro repetições de 25 sementes. A seguir, as sementes foram colocadas para embeber em solução de GA3 nas concentrações de 0; 500; 1000; 1500 e 2000 ppm,  e colocadas na câmara de germinação tipo BOD a 25ºC, sendo pesadas em intervalos regulares. Antes de cada pesagem, as sementes foram secas com papel absorvente e posteriormente recolocadas na solução. A curva de embebição foi traçada pelos valores percentuais da umidade ao longo de 480 horas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições. A curva de embebição demonstrou que a entrada de água nas sementes foi muito lenta, indicando impermeabilidade do tegumento

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos