Plantas medicinais com potencial ornamental: um estudo no cerrado de Mato Grosso.

Autores

  • Germano Guarim Neto
  • Ronan Gil De Morais

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v9i1.172

Resumo

Com a introdução de espécies vegetais no Brasil, as plantas nativas foram sendo substituídas por espécies exóticas, na maioria das cidades. Atualmente, o número de plantas exóticas utilizadas como ornamentais supera muito o das nativas. Observando-se o cerrado, porém, é nítido que muitas espécies características desse bioma têm um expressivo potencial ornamental, razão por que o objetivo do presente trabalho é a divulgação de 50 espécies medicinais do cerrado que podem ser usadas para ornamentação de áreas urbanas e rurais. Considerando-se os estudos realizados e uma recente revisão de espécies medicinais do cerrado mato-grossense, selecionaram-se plantas com características de interesse para o paisagismo. Entre os taxa sugeridos como ornamentais, os de maior número de espécies são da família Bignoniaceae seis espécies) e do gênero Anadenanthera (três espécies). As espécies sugeridas são predominantemente arbóreas (58%), mas há também herbáceas (16%), arbustivas (12%), subarbustivas (8%), uma cactácea, uma trepadeira e uma palmeira. A característica que mais teve destaque foi a floração (26,5%), depois a folhagem (25%), a arquitetura (21,5%), a frutificação (18%) e o caule (9%). Essas espécies se dequariam para o plantio em jardins residenciais, em praças e parques públicos, para sombreamento, para cercas-vivas ou sob redes elétricas. Ainda há a vantagem de algumas espécies alimentares atraírem pássaros (beija-flores, periquitos, papagaios, entre outros). Sugere-se que sejam determinadas as melhores formas de propagação das espécies e condições do local de plantio.

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Publicado

2003-06-02

Edição

Seção

Artigos Científicos