Eficiência de solução enzimática no isolamento de protoplastos de folhas de Pequizeiro cultivadas “in vitro”

Autores

  • Cristiano Martinotto
  • Renato Paiva
  • Jessé Marques Jr.
  • Evaristo Mauro de Castro
  • Marcelo Rodrigues
  • André Cabral França

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1694

Palavras-chave:

Caryocar brasiliense, Cariocaraceae, cultivo in vitro, celulase, pectinase.

Resumo

O pequizeiro é uma espécie arbórea nativa dos Cerrados brasileiros pertencente à família Caryocaraceae (Araújo, 1995). É também conhecido, de acordo com a região de ocorrência, por pequi, piqui, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá, pequiápedra, pequerim, suari e piquiá. O nome pequi se origina da palavra tupi “pyqui”, em que Py significa  casca e qui, espinho (Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, citado por Almeida & Silva, 1994). 
O pequizeiro é considerado uma espécie de interesse econômico, principalmente devido ao uso de seus frutos na culinária, como fonte de vitaminas e na extração de óleos para a fabricação de cosméticos (Almeida & Silva, 1994). Na medicina popular, é utilizado para tratamento de problemas respiratórios, como afrodisíaco e suas folhas são adstringentes, além de estimular a produção da bílis (Almeida & Silva, 1994; Brandão et al., 2002). Apresenta ótima madeira, sendo sua casca utilizada em curtume e como corante natural (Brandão et al., 2002; Almeida & Silva, 1994; Almeida et al. 1998).
Sob condições adequadas de temperatura e umidade, a semente de pequi inicia a germinação a partir de um mês de plantio, podendo levar de 6 a 11 meses para concretizar o processo (Miranda, 1987). Dombroski (1997), comparando níveis de escarificação e efeito de GA3, observou que a germinação ocorreu até 56 dias após a semeadura, indicando que a utilização de reguladores de crescimento pode ter efeito benéfico na germinação do pequizeiro. 
O cultivo in vitro desta espécie apresenta-se como uma alternativa a sua propagação. Entre as técnicas de cultivo in vitro temos o cultivo de protoplastos, que consiste no cultivo de células desprovidas de parede celular. Esta técnica pode ser utilizada na transformação genética através de eletroporação ou micro-injeção, auxiliando programas de melhoramento. Os protoplastos ao serem cultivados em suspensão mantém a totipotencialidade, dividindo-se, formando colônias, calos e regenerando plantas por embriogênese ou organogênese (Barros & Carneiro, 1998). 
O objetivo do trabalho foi a determinação da eficiência de isolamento de protoplastos de folhas de pequizeiro seguindo a metodologia desenvolvida por Ochatt et al. (1987).

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos