BAP e 2,4-D na diferenciação de calos em anteras de Coffea arabica.

Autores

  • José Magno Queiroz Luz
  • Adelaide Siqueira Silva
  • Cecília Alves Bittar
  • Leandro de Oliveira Lino

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1672

Palavras-chave:

Coffea arabica, cultura de anteras, calogênese, reguladores de crescimento.

Resumo

O Brasil é o maior exportador mundial de café com aproximadamente dez milhões de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com este agronegócio (USDA/FNP, 2005). O melhoramento genético do cafeeiro por meio de métodos convencionais, é um processo demorado, podendo levar mais de 30 anos para se obter uma nova cultivar, e pelo fato do cafeeiro ser uma espécie perene, de ciclo longo e porte arbustivo, as dificuldades práticas do melhoramento genético referem-se, principalmente, ao tempo e à extensão da área experimental necessários para o desenvolvimento de variedades (Almeida et al., 2000). Além de ser um processo demorado e trabalhoso, a eficiência da seleção nas primeiras gerações de autofecundação é muito baixa devido, principalmente, à ocorrência de alelos dominantes em heterozigose.
A redução deste tempo é possível por meio da produção de linhagens homozigóticas oriundas de dihaplóides (Araújo, 2004). Existem alguns métodos para a obtenção de dihaplóides, cuja eficiência é variável de acordo com a espécie. Uma das técnicas é a cultura de anteras, a qual tem se mostrado eficiente para diversas espécies, sendo uma alternativa para acelerar os programas de melhoramento genético na cultura do cafeeiro. Ela é considerada uma ferramenta importante, uma vez que pode auxiliar no melhoramento da cultura, permitindo a obtenção de haplóides em gerações segregantes, o que leva a rápida produção de plantas homozigóticas através da duplicação do número de cromossomos numa única etapa, substituindo as gerações de autofecundação.
Diante do exposto, por meio da cultura de anteras, o objetivo deste trabalho foi regenerar calos em anteras de Coffea arabica L. com o uso dos reguladores de crescimento BAP e 2,4-D.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos