Efeito de diferentes fungicidas na descontaminação de segmentos nodais de mangueira (Mangifera indica L.)

Autores

  • Welmo da Costa Oliveira
  • Solange Rocha Monteiro de Andrade
  • Fábio Gelape Faleiro
  • João Batista Santos
  • José Neto

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1669

Palavras-chave:

Mangifera indica, descontaminação, fungicidas, organogênese

Resumo

O Brasil situa-se entre os dez maiores produtores de manga no mundo, sendo Tommy Atkins a cultivar de maior expressividade na produção nacional de manga. O desenvolvimento de um protocolo de organogênese de segmentos nodais de mangueira tem sido um desafio, devido ao problema de contaminação por microrganismos, principalmente de explantes provenientes de matrizes de campos experimentais. Visando controlar a contaminação por fungos, buscou-se avaliar efeito in vitro de quatro fungicidas adicionados ao meio MS. Segmentos nodais da cultivar Tommy Atkins foram coletados no campo experimental da Embrapa Cerrados, submetidos à descontaminação superficial e inoculados em meio MS contendo fungicidas nos seguintes tratamentos: 2 g.L-1 de Tebuconazole (Folicur 200 CE ); 2 g.L-1 de Mancozeb (Manzate 800); 2 g.L-1 de Promicidona (Sialex 500); 2 g.L-1 de Benzimidazol (Derosal) e testemunha sem fungicida. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em arranjo de parcela subdividida, sendo as parcelas formadas pelas 10 épocas de avaliação e as subparcelas formadas pelos 4 fungicidas +controle, totalizando 50 tratamentos, sendo a unidade experimental formada por dez vidros contendo um explante. As avaliações foram realizadas a cada 3 dias, observamos que a atuação dos fungicidas se evidencia a partir do 7 dia, inibindo o aparecimento de fungos. As análises estatísticas demonstraram que houve diferença significativa no efeito dos fungicidas, e que o princípio Tebuconazole apresentou maior eficiência no controle de fungos presentes na superfície do explante, com 20% de contaminação aos 24 dias após a inoculação. Os outros tratamentos não apresentaram o mesmo desempenho, sendo o tratamento com Manzate o de menor eficiência, com 45% de contaminação aos 45 dias após a inoculação.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos