Desinfestação e germinação in vitro de sementes de faveleira (Cnidosculus phyllacanthus (M. Arg.) Pax & K. Hoffm).

Autores

  • Maílson Monteiro Rêgo
  • Flávio José Vieira Oliveira
  • Elizanilda Ramalho Rêgo
  • Elizabeth de Brito Silva
  • José Achilles de Lima Neves

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1641

Palavras-chave:

Cnidosculus phyllacanthus, Cultivo in vitro, sementes.

Resumo

O potencial de várias espécies nativas da região semi-árida do Nordeste brasileiro há muito tempo é conhecido, como por exemplo, a faveleira a, aroeira, o angico, a baraúna, dentre outras, às quais não são convenientemente exploradas, sendo que essas espécies tem sido destruídas sistematicamente nos últimos anos. Existindo, portanto, a necessidade de estudos científicos dessas espécies para que as mesmas possam ser exploradas de forma racional, proporcionando sua fixação de maneira ordenada, bem como, a fixação do homem do sertão nordestino (Lima, 1989; Silva et al., 2000).
Dotada de grande resistência à seca, a faveleira (Cnidosculus phyllacanthus (M. Arg.) Pax & K. Hoffm.) é uma planta rústica e de rápido crescimento, podendo ser usada para composição de reflorestamento destinados à recuperação de áreas degradadas. É uma planta seletiva higrófita, pioneira, exclusiva das matas xerófitas (caatinga) do nordeste brasileiro, onde ocorre com elevada freqüência e irregular dispersão (Lorenzi, 1998).
As espécies lenhosas apresentam dificuldades para o estabelecimento in vitro, principalmente se for utilizado material vegetal proveniente de plantas adultas, pois podem apresentar infestação interna ou externa por microrganismos. Por isso, a utilização de plântulas germinadas in vitro, em condições assépticas, torna-se mais vantajosa (SKIRVIN, 1981). Segundo Corder e Borges Junior (1999), vários fatores podem afetar o vigor germinativo das sementes e promover a formação de plântulas anormais ou sua morte, entre eles a dormência e a presença de microrganismos, sobretudo de fungos e bactérias. Por isso, os métodos de desinfestação devem ser eficazes, para que a plântula sirva de fonte de explante livre de fungos e bactérias.
A assepsia das sementes pode ser realizada através de substâncias como o etanol e compostos à base de cloro (hipoclorito de sódio ou de cálcio), além de outros, como ácido clorídrico, cloreto de mercúrio e cloreto de benzalcônio (HOFFMANN, et al., 1998). O objetivo deste trabalho foi verificar a germinação das sementes de Faveleira em meio de cultura, determinando a melhor concentração e o tempo de exposição destas ao agente desinfestante.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos