Efeito residual de diferentes fontes de silício e concentrações de MS na aclimatização de gérbera (Gerbera jamesonii) cultivadas in vitro

Autores

  • Diogo Pedrosa Corrêa da Silva
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
  • Renato Paiva
  • Gabriela Ferreira Nogueira
  • Raírys Cravo Nogueira
  • Vanessa Cristina Stein

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1618

Palavras-chave:

Gerbera jamesonii, silício, micropropagação.

Resumo

A gérbera é uma espécie ornamental de grande expressão na Europa, onde os maiores produtores são a Holanda, França e Itália perfazendo um total de 62% do total da produção no oeste europeu. Na França representa 20% do total de 40 espécies ornamentais propagadas in vitro e na Inglaterra 16% de um total de 10 espécies propagadas in vitro. Outros paises como Polônia, Austrália, Nova Zelândia, países da Américas do norte, do sul, e central também produzem gérbera através da cultura de tecidos (Bouzigues, 1987; Pierik, 1991)
A micropropagação vem sendo aplicada com sucesso para a propagação em larga escala de um grande número de espécies ornamentais, podendo ser realizada por organogênese (formação de órgão) ou embriogênese somática (formação de embrião).
A micropopagação pode se dividida em etapas, sendo elas: estabelecimento in vitro, multiplicação e enraizamento.
Após a etapa de enraizamento, as brotações devem ser aclimatizadas para terem condições de sobreviver em ambiente com alta luminosidade e baixa umidade. A aclimatização envolve o transplantio da plântula da condição in vitro para a casa de vegetação que, geralmente, consiste de uma fase crítica e que pode ser um fator limitante para o processo de micropropagação de algumas espécies (Torres et al., 1998).
Recentes pesquisas têm sido divulgadas com resultados positivos do uso de fontes solúveis de silício (Si) aplicadas via foliar e em soluções nutritivas para cultivo hidropônico.
Todavia a essencialidade do Si para as plantas superiores foi demonstrada apenas para algumas espécies, apesar de ser um constituinte majoritário dos vegetais (Epstein, 1994; Marschner, 1995).
Wagner (1940) observou uma relação direta entre a deposição de ácido silícico nos sítios de infecção de míldio e o grau de resistência da planta. O mesmo autor notou que houve uma silicificação das células epidérmicas, inferindo que a penetração do tubo infectivo foi impedida pelo Si, agindo, assim, como uma barreira física. Desse modo, uma menor porcentagem de esporos, germinando na epiderme foliar, obteve sucesso na penetração e posterior colonização. Esta foi a primeira menção formal especulando a respeito do modo de ação do Si sobre a redução da severidade de uma doença.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de silício de diferentes fontes de silício e concentrações do meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) na aclimatização de gérbera cultivadas in vitro.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos