Concentrações de cinetina na indução de brotações in vitro de mangabeira

Autores

  • Eduardo Bucsan Emrich
  • Renato Paiva
  • Fernanda Pereira Soares
  • Vanessa Cristina Stein
  • Milene Alves de Figueiredo
  • Stephania Maíra Machado Vitor

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1567

Palavras-chave:

Hancornia speciosa, micropropagação, cultura de tecidos, organogênese.

Resumo

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), espécie da família Apocynaceae, é uma planta silvestre que vegeta espontaneamente desde os tabuleiros costeiros e baixadas litorâneas do Nordeste, até as áreas de cerrado na região central do Brasil. Possui grande importância econômica como espécie frutífera e na recuperação de áreas degradadas (Vieira Neto, 1994).
Sua propagação sexuada se caracteriza, assim como para outras espécies, por produzir indivíduos heterogêneos. Estudos indicam ainda, que suas sementes são extremamente recalcitrantes, o que tem limitado a obtenção de mudas destinadas à implantação de pomares comerciais. 
A propagação vegetativa por meio de estaquia e enxertia, para a mangabeira, ainda não se consolidou como uma técnica viável, enquanto técnicas de cultivo in vitro têm se mostrado bastante eficientes (Soares, 2005). Dentre estas, a micropropagação tem grande aplicação prática na área de produção comercial vegetal. Sua utilização permite obter plantas com o mesmo genótipo, em larga escala e em curto espaço de tempo, a partir de pequenos fragmentos de tecidos.
Dentre os fatores que controlam a morfogênese in vitro, destacam-se os reguladores de crescimento. As citocininas, juntamente com as auxinas, são as classes mais utilizadas. De acordo com Grattapaglia & Machado (1998), para o sucesso da multiplicação in vitro, o tipo de citocinina e a sua concentração são os fatores mais importantes a serem observados.
O presente trabalho teve como objetivo o estudo do efeito de diferentes concentrações de cinetina na indução de brotações in vitro de mangabeira.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos