Calogênese em explantes de feijão caupi (<i>Vigna</i> <i>unguiculata</i>)

Autores

  • Darcilúcia Oliveira do Carmo
  • Fabíola Santana Rebouças
  • Elma dos Santos Souza
  • Maria Angélica Pereira de Carvalho Costa
  • Weliton Antonio Bastos de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1512

Palavras-chave:

cultura de tecidos, calo, segmento radicular

Resumo

O feijão-caupi constitui a base alimentar para populações de baixa renda do
Nordeste brasileiro, devido a suas características apropriadas ao plantio, tais como ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade (Embrapa, 2003). A micropropagação é a aplicação mais prática da cultura de tecidos e a de mais larga utilização, da qual pode-se originar um grande número de plantas sadias e geneticamente uniformes. Segundo Einset 1986, a regeneração a partir de calos e a multiplicação de brotos são duas estratégias que têm sido utilizadas para a micropropagação das espécies herbáceas. Contudo, a regeneração via calos, muitas vezes resulta em aparecimento de variação somaclonal, tornando essa estratégia questionável
para multiplicação clonal. Para a regeneração de plantas é fundamental encontrar tecidos na planta que ainda retenham a totipotencialidade celular. A capacidade de indução da desdiferenciação celular é uma das mais importantes características exploradas no cultivo in vitro das plantas, no entanto, para a utilização desta metodologia, faz-se necessário o prévio estabelecimento das condições necessárias para a regeneração de plantas via calos. Objetivou-se no presente trabalho induzir a formação de calos friáveis em segmentos de raízes de feijão-caupi (Vigna unguiculata), em diferentes concentrações de ANA (ácido
naftaleno acético) e AIB (ácido idolbutírico). 

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos