Influência do desbaste na produção de inflorescências de Heliconia psittacorum L. F. cv Andrômeda

Autores

  • Cláudia F. Machado
  • Taís Tostes Grãzianoi
  • Maria Esmeralda Soares Payão Demattê

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v5i2.146

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo analisar aspectos do crescimento, do desenvolvimento e da produção de flores de Heliconia psittacorum 'Andromeda', quando submetida a diferentes tipos de desbaste. O experimento foi conduzido na propriedade "Gueldria", no município de Holambra (SP). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2, em que os fatores, porcentagem de desbaste e época de desbaste, ocorreram em dois níveis, respectivamente, com duas testemunhas. Os tratamentos de desbaste das plantas foram aplicados em duas épocas do ano, inverno e verão, e de duas formas (50% e 1 00%), sendo que uma testemunha era sem desbaste e sem colheita de flores (TI) e outra com colheita (T2). Os resultados obtidos permitiram concluir que o desbaste das plantas, independentemente da época e da intensidade, não contribuiu para o aumento da produção de bastes florais, no período estudado. As plantas sem desbaste produziram um maior número de hastes floridas (83 a 87 hastes/m'), em relação aos tratamentos com desbaste. A qualidade das hastes florais produzidas pela T2 foi superior à dos demais tratamentos, apresentando maior comprimento e diâmetro da haste e, também, maior comprimento da inflorescência e maior número de brácteas.

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Publicado

1999-05-19

Edição

Seção

Artigos Científicos