Conceitos em sucessão ecológica

Autores

  • Luiz Antonio Ferraz Matthes Instituto Agronômico de Campinas
  • Fernando Roberto Martins Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v2i2.122

Palavras-chave:

sucessão, teoria da sucessão, regeneração, recomposição

Resumo

Entender a sucessão ecológica é importante, pois é assunto central na teoria ecológica e pode ser usado na conservação e exploração auto-sustentadas de recursos naturais e na recuperação de áreas degradadas. A sucessão ecológica é um processo espontâneo e natural que ocorre toda vez que um novo ambiente é exposto. Nesse ambiente, cada vez mais espécies começam a se estabelecer e a se desenvolver, substituindo umas às outras, inicialmente numa taxa muito alta, depois diminuindo gradativamente, e por fim numa taxa muito baixa. O processo depende, de um lado, da disponibilidade de propágulos e de sítios de estabelecimento e, de outro, do desempenho de cada planta face às condições abióticas do sítio e às interações bióticas com outras espécies de plantas e animais. Esse trabalho faz uma revisão dos principais estudos práticos e teóricos sobre a sucessão ecológica, cujo desenvolvimento está polarizado entre o holismo e o reducionismo, o determinismo e o estocasticismo. Um conhecimento mínimo dos principais problemas e da literatura básica é essencial à consecução de novos estudos que possam contribuir para o desenvolvimento da teoria da sucessão ecológica. Um dos maiores problemas a limitar o desenvolvimento da teoria é a ausência de descritores adequados para classificar as espécies em tipos funcionais (grupos ecológicos). É possível que essa limitação decorra da falta de conhecimentos básicos sobre o ciclo de vida das espécies e de dificuldades metodológicas inerentes ao estudo de espécies com indivíduos de grandes tamanhos e longos ciclos de vida.

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Biografia do Autor

Luiz Antonio Ferraz Matthes, Instituto Agronômico de Campinas

Seção de Floricultura e Plantas Ornamentais

Fernando Roberto Martins, Universidade Estadual de Campinas

Departamento de Botânica, Instituto de Biologia.

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Publicado

1996-05-14

Edição

Seção

Artigos Científicos