Espécies nativas que podem substituir as exóticas no paisagismo

Autores

  • Elisabeth Regina Tempel Stumpf Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense
  • Patrick da Silva Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense
  • Isadora Dias Romagnoli Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense
  • Síntia Zitzke Fischer Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense
  • Márcio Paim Mariot Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

DOI:

https://doi.org/10.14295/aohl.v21i2.663

Palavras-chave:

ganhos ambientais, preservação da biodiversidade, Bioma Pampa

Resumo

Além da estética, o paisagismo contemporâneo visa a proporcionar diversos outros benefícios ao homem e ao meio ambiente, especialmente relacionados à qualidade ambiental dos espaços urbanos e à conservação das espécies. Uma das tendências nesse sentido é a redução no uso de plantas exóticas em seus projetos, visto que, com o tempo, podem se transformar em agentes de substituição da flora nativa, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul com várias espécies introduzidas pelos colonizadores. O uso de espécies exóticas justifica-se cada vez menos, visto que a diversidade da flora do Bioma Pampa oferece expressiva quantidade de espécies nativas com características apropriadas para o uso ornamental. O cultivo comercial e a implantação de espécies nativas em áreas ajardinadas configuram inovações para viveiros e paisagistas, trazem ação positiva na redução do extrativismo, contribuem para a divulgação, valorização e preservação da flora nativa e reduzem o impacto que os insumos químicos promovem sobre o meio ambiente. Baseado no exposto, este trabalho teve por objetivo identificar espécies nativas do Bioma Pampa com características e usos semelhantes aos de espécies exóticas de uso consagrado no paisagismo brasileiro. As espécies foram selecionadas a partir da consulta a livros sobre plantas nativas do Bioma Pampa e plantas utilizadas no paisagismo brasileiro, por meio da semelhança de hábito, arquitetura e características das folhas, flores e/ou frutos, bem como das condições ambientais de ocorrência e de cultivo. Foram identificadas 34 espécies nativas capazes de substituir adequadamente espécies exóticas de uso consolidado. Os resultados evidenciam que existem diversas espécies nativas do Bioma Pampa que apresentam atributos ornamentais de interesse para o paisagismo, permitindo a substituição de espécies exóticas tradicionalmente cultivadas.

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Biografia do Autor

Elisabeth Regina Tempel Stumpf, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Dra., engenheira agrônoma, docente do IFSUl, campus Pelotas Visconde da Graça, ministrando disciplinas relacionadas à floricultura, paisagismo e climatologia.

Patrick da Silva Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Aluno do Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense e bolsista PIBIC/CNPq

Isadora Dias Romagnoli, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Aluno do Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense e bolsista PIBIC/CNPq

Síntia Zitzke Fischer, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Dra., engenheira agrônoma, docente do IFSUl, campus Pelotas Visconde da Graça.

Márcio Paim Mariot, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense

Dr., engenheiro agrônomo, docente do IFSUl, campus Pelotas Visconde da Graça.

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Publicado

2015-08-31

Edição

Seção

Artigos Técnicos