Crioconservação de espécies de Amaryllidaceae

Autores

  • ANTONIO FERNANDO CAETANO TOMBOLATO
  • THIAGO NOGUEIRA LUCON
  • MARA FERNANDES MOURA
  • WILSON BARBOSA
  • MAURO BRUM MONTEIRO JÚNIOR
  • YARA SCHIAVINATO
  • RENATO FERRAZ DE ARRUDA VEIGA

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v15i1.438

Resumo

O Jardim Botânico do IAC tem como objetivo conservar as espécies nativas do Estado de São Paulo, oferecendo áreas para a preservação in situ, ex situ e in vitro, além de câmaras com baixa temperatura, já que a crioconservação se transformou também em alternativa interessante para a conservação de recursos genéticos. Realizaram-se testes de crioconservação em sementes recalcitrantes de três espécies de Amaryllidaceae: Hippeastrum papilio (HP), Hippeastrum glaucescens (HG) e Zephyranthes robusta (ZR). No delineamento experimental, foram estabelecidas quatro repetições de 25 sementes cada, em 4 tratamentos: T1: -196ºC sem protetor; T2: -196ºC com o protetor PVS2; T3: -196ºC com o agente protetor de alginato de sódio; T4: semeadura direta sem nenhum tratamento a frio (testemunha). As porcentagens de germinação obtidas foram: T1: 98%, 70% e 80%, respectivamente para ZR, HP e HG. T2: - 93%, 68% e 21%, respectivamente. T3: - 1%, 0% e 8% respectivamente; T4: 99%, 72% e 88%, respectivamente. A partir dos resultados, pode-se observar que os agentes protetores não foram necessários para a conservação das sementes nas condições do ensaio, uma vez que as taxas de germinação foram melhores sem PVS2 ou alginato de sódio. Observou-se também que a crioconservação sem agentes protetores, propiciou a germinação mais rápida do que a por testemunha para as três espécies testadas. Verificou-se uma provável quebra de dormência da semente de ZR, pois, houve uma aceleração no processo de germinação de cerca de dois dias. Esta observação merece maior aprofundamento.

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Publicado

2009-05-07

Edição

Seção

Notas Científicas