Influência da Adubação no Crescimento mudas de pau-brasil (aesalpinia echinata Lam.)

Autores

  • Francismar F.A. Aguiar Instituto de Botânica
  • Marcos M. Pinto Instituto de Botânica
  • João del Gludice Neto Instituto de Botânica
  • Cláudio Barbedo Instituto de Botânica

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v3i2.27

Palavras-chave:

pau-brasil, adubação, nitrogênio

Resumo

Foram conduzidos dois experimentos, um em casa de vegetação e outro no campo, para avaliar os efeitos de diferentes formas de adubação para o crescimento de mudas de pau-brasil. No primeiro experimento, em casa de vegetação, as mudas foram transplantadas aos 18 meses de idade para sacos plásticos com capacidade para 7,5 1, nos quais foram testadas, em confronto com a testemunha, cinco combinações de adubação: 1) terra de mata (testemunha); 2) terra de mata + 30 9 de uréia; 3) terra de mata + 30 g de superfosfato simples; 4) terra de mata + 30 g de cloreto de potássio; 5) terra de mata + 30 g da fórmula 10:10:10 e 6) terra de mata + 30 g de calcário dolomítico. No segundo experimento, conduzido no campo, as mudas foram transplantadas para o local definitivo obedecendo a um fatorial 2', constituído pela combinação da existência ou ausência de adubação com N, P e K, nas dosagens de, respectivamente, 117 g de uréia, 333 g de superfosfato simples e 50 g de cloreto de potássio por planta, totalizando 8 tratamentos. As adubações nitrogenada e potássica foram repetidas, para este experimento, após um ano e um ano e meio. No primeiro experimento, a adubação nitrogenada promoveu maior altura das plantas em relação à aplicação de fósforo, quando as mudas apresentavam 48 meses de idade. No segundo experimento, mudas que não receberam adubação nitrogenada apresentaram altura inferior a 1,0 m e diâmetro do caule inferior a 1,8 cm, enquanto as adubadas com nitrogênio apresentaram altura superior a 1,2 m, chegando a 1,5 m, e diâmetro superior a 2 cm. As demais combinações de adubação não corresponderam a aumentos em crescimento das mudas.

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Biografia do Autor

Francismar F.A. Aguiar, Instituto de Botânica

Seção de Ornamentais.

Marcos M. Pinto, Instituto de Botânica

Seção de Ecologia.

João del Gludice Neto, Instituto de Botânica

Seção de Ecologia.

Cláudio Barbedo, Instituto de Botânica

Seção de Sementes e Melhoramento Vegetal.

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Publicado

1997-05-16

Edição

Seção

Artigos Científicos