Doses de nitrogênio no crescimento de Calceolaria x herbeohybrida em vaso

Autores

  • Mara Cíntia Winhelmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Gislaine Taís Grzeça
  • Priscila Paris
  • Marília Tedesco
  • Joana Palolazzi
  • Eduarda Demari Avrella
  • Claudimar Sidnei Fior
  • Gilmar Schafer

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i2.1010

Palavras-chave:

Floricultura, Ornamental, Propagação, Nutrição Mineral.

Resumo

Calceolária (Calceolaria x herbeohybrida Voss) é uma espécie herbácea, perene e florífera, que pode ser cultivada em vasos ou canteiros. O nitrogênio (N) geralmente é o nutriente requerido em maior quantidade, sendo necessário realizar pesquisas, a fim de fornecer informações úteis para práticas agronômicas. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar doses de nitrogênio no crescimento de Calceolaria x herbeohybrida em vaso. Inicialmente sementes sortidas e peletizadas de calceolária foram semeadas em bandejas multicelulares contendo substrato comercial à base de turfa e mantidas em sistema de irrigação por floating, em ambiente protegido. Na casa de vegetação, mudas com quatro folhas verdadeiras foram transplantadas para vasos de 1L contendo o mesmo substrato e sistema de irrigação por gotejamento. Os tratamentos consistiram de doses de N (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 ou 4,0 g L-1 de N), aplicados semanalmente, utilizando nitrato de amônio como fonte. Também foi feita adubação com P e K, sendo que todos os tratamentos receberam a mesma dose. Ao final do período experimental foram avaliados: comprimento da parte aérea, área foliar, massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, número de botões e flores, clorofila a, b e total. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Os dados foram submetidos à ANOVA e após as médias foram submetidas à regressão pelo SigmaPlot 11.0. Não houve sobrevivência das plantas na maior dose (4,0 g L-1 de N). O comprimento da parte aérea apresentou comportamento quadrático com ponto de máxima em 1,25 g L-1 onde as plantas atingiram 13,3 cm de altura, apresentando comportamento similar para a variável área foliar, com o ponto de máxima em 1,24 g L-1. A massa de matéria seca da parte aérea teve o ponto de máxima na dose de 1,20 g L-1, com 4,21g de massa de matéria seca, já para a massa de matéria seca do sistema radicular não foi possível ajustar nenhuma equação. Para a variável número de botões e flores, o ponto de máxima foi na dose de 1,20 g L-1 com 35,86 botões e flores por planta e para a clorofila a, b e total o ponto de máxima foi 1,5 g L-1. A dose ideal está entre 1,2 e 1,5 g L-1 de N para a maioria das variáveis analisadas.

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Biografia do Autor

Mara Cíntia Winhelmann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Pelotas, mestranda no Departamento de Horticultura e Silvicultura do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

2017-06-26

Edição

Seção

Artigos