Desenvolvimento da sempre viva (Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul.) em três sistemas de cultivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i2.979

Palavras-chave:

Campo rupestre, Eriocaulaceae, Production, Management, Dry Cut Flowers.

Resumo

A comercialização das inflorescências de Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul. representa fonte de renda para muitas famílias de comunidades extrativistas da porção mineira da Serra do Espinhaço. O cultivo representa uma importante alternativa de geração de renda aliada à conservação, já que a espécie consta em lista de ameaçadas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar os aspectos do desenvolvimento de C. elegans em três sistemas de cultivo: em canteiro, faixa e área total. O semeio ocorreu em janeiro de 2009 e a colheita das inflorescências em maio de 2010 caracterizou o final do período experimental. Avaliou-se a emergência, a densidade de plantas, as taxas de floração, de mortalidade, de rebrota e de recrutamento de novos indivíduos e a produção de inflorescências por planta e por área. A emergência iniciou aproximadamente 50 dias após o semeio. A densidade de plantas variou entre 130 e 350 plantas.m-2 nos três sistemas de cultivo. A maior taxa de mortalidade (18%) foi observada no pico da estação seca (agosto) e a taxa de mortalidade acumulada durante um ciclo reprodutivo foi de 49%. Das plantas que perderam a parte aérea, 36% rebrotaram. O brotamento e a germinação de sementes contribuíram com 30 e 3% do recrutamento de novos indivíduos. C. elegans apresentou duas florações (abril-maio de 2009 e abril-maio de 2010): 5,4% das plantas floresceram na primeira e 78%, na segunda floração. Cada planta produziu entre 3-178 inflorescências, e a maior produção de inflorescências, em peso (232 g.m-2) e número (2910 inflorescências.m-2), foi observada no sistema de cultivo em canteiros, o que corresponde a 1624 Kg.ha-1.

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Publicado

2017-06-12

Edição

Seção

Artigos