Adaptação do “PourThru” para avaliação de substratos com diferentes granulometrias

Autores

  • Fernanda Ludwig Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Amaralina Celoto Guerrero Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Centro de Ciências e Tecnologia Alimentar, Pombal-PB, Brasil
  • Guilherme Amaral Ferreira Centro de Citricultura Sylvio Moreira - APTA. Cordeirópolis-SP, Brasil.
  • Dirceu Maximino Fernandes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP). Botucatu-SP, Brasil.
  • Roberto Lyra Villas Bôas Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP). Botucatu-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i1.911

Palavras-chave:

Gerbera jamesonii, Condutividade Elétrica pH, Lixiviado.

Resumo

O monitoramento periódico da solução do substrato permite o controle nutricional de plantas de forma mais rápida e prática. Para que esse monitoramento vire rotina entre os produtores de flores envasadas, é necessário a padronização de métodos não destrutivos e de fácil aplicação. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de adaptar a metodologia do “PourThru” para avaliação de substratos com diferentes granulometrias. Foram realizados dois testes para definir o volume de água aplicado e o tempo entre irrigação e coleta do lixiviado, ambos utilizando substratos com granulometrias de 4-2 mm, 2-1 mm, < 4 mm, < 2 mm e < 1 mm e quatro repetições. Para o teste I, utilizou-se o esquema fatorial 5 x 4 (5 granulometrias e 4 volumes de água), com volumes de 50, 75, 100 e 125 mL. Para o teste II, utilizou-se o esquema fatorial 5 x 5 (5 granulometrias e 5 tempos de equilíbrio), com tempos de 30, 60, 90, 120 e 150 minutos. A solução lixiviada foi avaliada quanto à condutividade elétrica e ao pH. A metodologia apresentou limitações quando os substratos apresentaram granulometrias entre 4 e 2 mm e menores que 1 mm. Quanto maior a granulometria, maior a formação de canais preferenciais com a possibilidade de mistura da água usada como veículo e a solução a ser lixiviada. Quanto menor a granulometria, maior a tendência de adsorção dos nutrientes às partículas. Para o substrato de casca de pinus e vaso com 1,3 L de volume, sugere-se o tempo de estabilização de 60 minutos e a aplicação de 75 mL de água para deslocamento do lixiviado.

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Biografia do Autor

Fernanda Ludwig, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Engª. Agrônoma pela FAEM/UFPel. Mestre em Agronomia (Horticultura) pela FCA/UNESP. Doutora em Agronomia (Horticultura) pela FCA/UNESP. Docente do Curso Superior de Tecnologia em Horticultura da UERGS.

Amaralina Celoto Guerrero, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Centro de Ciências e Tecnologia Alimentar, Pombal-PB, Brasil

Engª. Agr. Dr em Agronomia (Horticultura) pela FCA/UNESP.

Guilherme Amaral Ferreira, Centro de Citricultura Sylvio Moreira - APTA. Cordeirópolis-SP, Brasil.

Eng. Agr. Mestre em Agronomia.

Dirceu Maximino Fernandes, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP). Botucatu-SP, Brasil.

Eng. Agr. Prof. Ass. Dr.  Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP)

Roberto Lyra Villas Bôas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP). Botucatu-SP, Brasil.

Eng. Agr. Prof. Ass. Dr.  Departamento de Recursos Naturais/Ciência do Solo (FCA/UNESP)

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Publicado

2017-01-09

Edição

Seção

Artigos