Idade dos ramos, aplicação de fertilizantes nitrogenados e ácido salicílico, na estaquia da orquídea olho-de-boneca em cultivares da série Yamamoto

Autores

  • Jeferson João Soccol Enterprise of Santa Catarina State for Agricultural Research and Rural Extension (EPAGRI)
  • Giorgini Augusto Venturieri Federal University of Santa Catarina
  • Enio Luiz Pedrotti Federal University os Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i2.884

Palavras-chave:

Dendrobium Nobile, Propagação, Pequenos Agricultores, Floricultura, Molécula Elicitora.

Resumo

A propagação da orquídea olho-de-boneca (Dendrobium nobile Lindl.) por estaquia, foi estudada em dois experimentos: no primeiro foi avaliado o efeito de duas idades de hastes utilizadas para as estacas: maduras - que já haviam florescido; e jovens - que não haviam florescido ainda; e aplicação de fertilizantes nitrogenados, oriundos de duas fontes: na forma de nitrato e na de amônia (respectivamente como nitrato de cálcio nas concentrações de 5,81 gL-1; 11,61 gL-1; 17,42 gL-1; e uréia nas concentrações de 2,00 gL -1; 4,00 gL-1 e 6,00 gL-1 mais tratamentos controle. Os parâmetros avaliados foram: estacas que lançaram rebentos e/ou raízes, vigor, número de raízes e comprimento de raízes/por planta. A análise de variância fatorial foi aplicada (idade dos ramos x fonte de nitrogênio; e idade dos ramos x nível de nitrogênio) usando o Modelo Linear Generalizado (MLG). Quando diferenças significativas foram observadas, as medias foram comparadas pelo teste de Tukey. O melhor resultado foi obtido usando estacas oriundas de ramos maduros (60,2%), valor 1,6 vezes maior que o obtido de estacas oriundas de ramos jovens (38,0%). A aplicação de nitrogênio, em ambas as formas, não influenciou qualquer dos parâmetros avaliados. No segundo experimento foram usadas estacas derivadas de ramos maduros tratadas com ácido salicílico em três concentrações (0,10 mM; 0,50 mM; 1,00 mM e mais o tratamento controle). Os parâmetros avaliados foram: proporção de estacas que lançaram ramos e/ou raízes, comprimento das folhas por estaca, comprimento das raízes e número de raízes por estaca. Análise de variância fatorial foi aplicada com posterior teste de Tukey. A aplicação de ácido salicílico a 0,50 mM aumentou a proporção de estacas que lançaram ramos e/ou raízes sendo 20,5% superior ao tratamento controle.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jeferson João Soccol, Enterprise of Santa Catarina State for Agricultural Research and Rural Extension (EPAGRI)

Local office in Xaxim, SC

Giorgini Augusto Venturieri, Federal University of Santa Catarina

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1980), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1990) e doutorado em Agricultural Botany - University of Reading (1994). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Domesticação de Plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: biologia reprodutiva, hibridações inter-específicas, botânica econômica, evolução aplicada à domesticação de plantas e cultivo de orquídeas.

Enio Luiz Pedrotti, Federal University os Santa Catarina

Agrarian Sciences Center, Plant Science Department

Downloads

Publicado

2017-06-06

Edição

Seção

Artigos