Reguladores de crescimento na redução do porte da orquídea Estrela-de-Fogo para comercialização em vaso

Autores

  • Patricia Reiners Carvalho Universidade do Oeste Paulista
  • Ricardo Tadeu Faria Universidade Estadual de Londrina
  • Christina da Silva Wanderley Universidade Estadual de Londrina
  • Nelson Barbosa Machado Neto Universidade do Oeste Paulista
  • Oscar de Andrade Junior Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v22i1.847

Palavras-chave:

Epidendrum radicans, paclobutrazol, cloreto de mepiquat, altura de planta.

Resumo

Estrela-de-fogo (Epidendrum radicans Pav. ex Lindl.) é uma orquídea nativa do Brasil, terrestre, entouceirada, com caules folhosos, sempre com muitas raízes adventícias, apresentando longa haste floral que pode chegar a 1,0 m a partir do ápice do caule, com potencial para floricultura, porém sua longa haste floral dificulta sua comercialização em vasos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do paclobutrazol (PBZ) e do cloreto de mepiquat (CLM) na redução do porte da orquídea E. radicans. Plantas com uma altura média de 15 cm foram conduzidas em casa de vegetação com 50% de sombreamento. Os reguladores de crescimento utilizados foram o paclobutrazol (PBZ) nas doses de 0; 5; 10; 15 e 20 mg L-1, e o cloreto de mepiquat(CLM), nas doses de 0; 1; 2; 3; 4 e 5 mg L-1. A frequência de aplicação foi quinzenal, totalizando dez aplicações. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, um bloco para o PBZ com 5 tratamentos e 10 repetições e outro bloco para o CLM, com 6 tratamentos e 10 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância ao nível de 5% de probabilidade e quando verificado significância realizada análise de regressão. As variáveis avaliadas foram: número brotos; altura de planta (cm), número de hastes florais e área foliar. Os resultados indicaram que plantas de E. radicans tratadas com 5 mg L-1 de PBZ, ficaram 50% menores em altura que as plantas controle. Quando tratadas com CLM na dose de 1 mg L-1, as plantas ficaram 25 % menores em altura que as plantas controle, mantendo suas características estéticas apropriadas para comercialização em vasos. Os reguladores de crescimento nas doses aplicadas não influenciaram o número de brotos e hastes florais. Plantas tratadas com PBZ tiveram redução de 50% de sua área foliar em relação ao controle enquanto as tratadas com doses de CLM permaneceram com a mesma média de área foliar do controle.

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Biografia do Autor

Patricia Reiners Carvalho, Universidade do Oeste Paulista

Departamento de Agronomia

Ricardo Tadeu Faria, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Agronomia

Christina da Silva Wanderley, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Agronomia

Nelson Barbosa Machado Neto, Universidade do Oeste Paulista

Departamento de Agronomia

Oscar de Andrade Junior, Universidade do Oeste Paulista

Departamento de Agronomia

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Publicado

2016-05-22

Edição

Seção

Artigos Científicos