A produção e a comercialização de Heliconia spp. no Estado de São Paulo, Brasil.

Autores

  • Camila Schultz Lopes
  • Tais Tostes Graziano

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v7i2.82

Resumo

O objetivo deste trabalho foi o levantamento e análise de dados referentes à produção e comercialização de helicônias no Estado de São Paulo, já que, em vista do aumento nas áreas de cultivo e divulgação do produto, faz-se necessário o conhecimento da atividade. Obtiveram-se dados referentes à produção, à comercialização e aos principais problemas que afetam o cultivo. Visitaram-se doze produtores nos municípios de Holambra, Atibaia, Campinas, Limeira, Registro, Juquiá, Itapevi, Cabreúva e Ribeirão Preto, sendo sete deles, de flores de corte. No Estado, o cultivo de helicônias como flor de corte é uma atividade relativamente recente, tendo-se iniciado, do ponto de vista comercial, há, aproximadamente, oito anos. Na CEASA/Campinas, grande parte do volume comercializado de inflorescências cortadas é proveniente do Rio de Janeiro. Nos viveiros de mudas, em razão da diversificação da produção, não está sendo aplicada tecnologia específica. As espécies mais utilizadas para corte são: H. angusta, H. psittacorum, H. velloziana, H. bihai e H. rostrata, e destacando-se como plantas ornamentais: H. collinsiana H. latispatha, H. lingulata, H. stricta e H. rostrata, espécies com inflorescências maiores e mais pesadas. A produção é toda voltada para o mercado interno. Os problemas destacados pelos produtores foram a suscetibilidade das plantas ao frio, a dificuldade no transporte de inflorescências maiores, a falta de conhecimento do produto por parte dos consumidores e floristas, a sazonalidade da produção e manchas foliares causadas pelo fungo Bipolaris.

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Publicado

2001-05-21

Edição

Seção

Artigos Científicos