Influência do número de folíolos e nós no enraizamento de estacas semilenhosas de cipó-de-são-joão

Autores

  • Marília Milani UFRGS
  • Willian Heintze UFRGS
  • Gilmar Schafer UFRGS
  • Paulo Vitor Dutra de Souza UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v21i3.807

Palavras-chave:

Pyrostegia venusta, estaquia, produção de mudas, paisagismo.

Resumo

O cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta (Ker-Gawl.) Miers) é uma trepadeira semilenhosa, vigorosa, nativa, com ocorrência em todos os biomas brasileiros e com potencial ornamental. Informações técnicas sobre a propagação desta espécie irão contribuir para a produção de mudas e com isso, o seu maior uso no paisagismo. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do número de folíolos e nós no enraizamento de estacas semilenhosas de cipó-de-são-joão. O experimento foi conduzido sob condições de câmara de nebulização intermitente. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em fatorial 2 x 3, sendo respectivamente estacas com um ou dois nós, e zero, um ou dois folíolos. Utilizaram-se quatro repetições com parcelas experimentais constituídas por 12 estacas acondicionadas em substrato de casca de arroz carbonizada, em bandejas de poliestireno expandido com 72 células. Avaliou-se aos 84 dias: o percentual de estacas enraizadas; o comprimento de brotações, a massa seca de brotações, e, por estaca enraizada, a média de: número de raízes - de primeira ordem; comprimento máximo de cada raiz de primeira ordem, volume e a massa seca de raízes. Observou-se que estacas com dois folíolos possibilitaram 66% de enraizamento, maior comprimento e massa seca de brotações. A maior qualidade do sistema radicular ocorre com estacas com dois folíolos e dois nós. A propagação de cipó-de-são-joão é eficiente através do uso de estacas semilenhosas, contendo dois nós e dois folíolos, mantidas em casa de vegetação sob nebulização intermitente.

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Publicado

2015-12-22

Edição

Seção

Artigos Científicos