Sombreamento na produção inicial de hastes florais de Strelitzia reginae em Acorizal, MT

Autores

  • Carmen Lúcia Ferreira Fava
  • Roseli Muniz Giachini
  • José Luiz da Silva
  • Mário Zortéa Antunes Júnior
  • Tonny José Araújo da Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v21i1.774

Palavras-chave:

flor tropical, ave-do-paraíso, radiação solar global, radiação fotossinteticamente ativa.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da radiação solar em ambientes protegidos para produção inicial de hastes florais de Strelitzia reginae. Foram empregadas quatro condições de sombreamento e uma testemunha a pleno sol. As variáveis analisadas foram número, altura, diâmetro, massa fresca de hastes florais e comprimentos de inflorescências. A produção foi maior em pleno sol, com 37 hastes e massa fresca média de 100,2 g, seguido pelo ambiente A3, com 24 hastes e massa média que não diferiu significativamente do anterior e A5 apresentou 18 hastes, com as variáveis similares aos ambientes anteriores, porém com massa fresca (79,74 g) e diâmetros inferiores aos demais ambientes, enquanto os ambientes A2 e A4 não tiveram produtividade. O número, altura, diâmetro e massa fresca das hastes, atingem seus maiores valores em ambientes com até 30% de sombreamento e, em condições onde a luz é limitada, há atraso na produção inicial de hastes. A radiação assegura o processo produtivo, porém quando incide diretamente sobre a planta, aliada a outros fatores ambientais como temperatura e umidade relativa do ar, comprometem o padrão comercial da cultura.

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Publicado

2015-04-16

Edição

Seção

Artigos Científicos