Germinação in vitro e criopreservação de sementes de Zinnia elegans

Autores

  • Débora de Oliveira Prudente Universidade Federal de Lavras
  • Fernanda Carlota Nery Universidade Federal de São João Del Rei
  • Renato Paiva Universidade Federal de Lavras
  • Paulo Augusto Almeida Santos Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Marcela Carlota Nery Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.14295/aohl.v21i2.746

Palavras-chave:

Conservação in vitro, planta ornamental, cultura de tecidos.

Resumo

Zinnia elegans Jacquim é uma espécie de grande potencial para flor de corte e ornamentação, porém suas sementes apresentam baixa porcentagem de germinação. Objetivou-se estabelecer um protocolo para germinação in vitro e o teor de água para a criopreservação das sementes. O comprimento, largura e espessura das sementes e o peso de mil sementes foi determinado. Quanto ao cultivo in vitro testou-se os meios de cultura MS e WPM e cinco concentrações de ácido giberélico (GA3). Para a criopreservação, as sementes foram submetidas à secagem em sílica gel ou fluxo laminar por diferentes tempos. Em seguida, as sementes foram armazenadas em nitrogênio líquido (-196º C) por 24 horas, após esse período, as sementes foram descongeladas e inoculadas em meio de cultura. Os resultados de biometria das sementes apresentaram comprimento médio (mm) de 8,6; largura de 4,0 e espessura de 0,9. O peso de mil sementes foi de 851 mg, caracterizando-as como pequenas, leves e de fácil dispersão. A utilização do meio de cultura MS sem adição de GA3 favoreceu a germinação in vitro (67%). O teor de água inicial das sementes de Z. elegans foi de 9%. As sementes submetidas até 2 horas de secagem em ambos os tratamentos obtiveram germinação de 23% na sílica gel e 19% no fluxo laminar. Sementes de Z. elegans podem ser dessecadas até graus de umidade em torno de 4%, e criopreservadas sem perda do poder germinativo.

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Biografia do Autor

Débora de Oliveira Prudente, Universidade Federal de Lavras

Bacharela e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ (2009-2012). Bolsista de iniciação científica CNPq de 2010 à 2013. Mestra em Agronomia/Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras- UFLA, bolsista FAPEMIG. Atualmente Doutoranda em Agronomia/Fisiologia Vegetal na UFLA, bolsista CNPq. Com experiência nas áreas de cultura de tecidos e criopreservação de plantas.

Fernanda Carlota Nery, Universidade Federal de São João Del Rei

Possui graduação em Engenharia Agronômica na Universidade Federal de Lavras (UFLA), mestrado e doutorado em Agronomia/Fisiologia Vegetal na UFLA. Professora Adjunto III na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), atualmente é Professora Colaboradora no Setor de Fisiologia Vegetal, Departamento de Biologia, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Tem experiência na área de Agronomia,atuando principalmente nos seguintes temas: Anatomia vegetal, Fisiologia vegetal, Micropropagação e Criopreservação de plantas do cerrado, plantas ornamentais e medicinais, Fisiologia de Sementes, Crescimento e Desenvolvimento de Plantas.

Renato Paiva, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (1983), mestrado em Agronomia - Mississippi State University (1988) e doutorado em Agronomia - University of Illinois at Urbana-Champaign (1993) com área de concentração em Biologia Molecular de Plantas. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Lavras (UFLA); Diretor da Editora UFLA; Editor-chefe das revistas Ciência e Agrotecnologia e Plant Cell Culture & Micropropagation e Líder do grupo de pesquisa, Propagagação de Plantas Lenhosas. Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: micropropagação e criopreservação de frutíferas nativas, plantas ornamentais e medicinais.

Paulo Augusto Almeida Santos, Universidade Federal do Oeste do Pará

Atualmente é Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) onde ministra as disciplinas de Biotecnologia e Bioprospecção, Fisiologia Vegetal e Anatomia Vegetal. Foi bolsista PNPD/Capes no Laboratório Central de Biologia Molecular (UFLA), onde participou na execução de projetos de Transformação e Cultura de Tecidos em cultivares de Eucalipto. Cursou Doutorado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras, área de concentração em Criopreservação e micropropagação de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), obtendo sucesso na criopreservação de ápices caulinares. Possui mestrado em Ecologia e Conservação (UFS), área de concentração em Ecofisiologia, com enfoque nas adaptações ecofisiológicas do Umbuzeiro. Graduado em Ciências Biológicas Bacharelado (UFS) e participou em projetos de Cultura in vitro de Passifloraceaes, obtendo a quebra de dormência de sementes de Passiflora foetida.

Marcela Carlota Nery, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Graduada em Engenharia Agronomica, na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Mestrado e Doutourado em Agronomia/Fitotecnia, area de concentração em Produção e Tecnologia de Sementes, na UFLA, com estudos em produção de sementes de espécies florestais, de grande culturas e oleaginosas. Pós Doutorado (PDJ) em recursos florestais/sementes florestais na UFLA. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com enfase na área de Produção e Tecnologia de Sementes, Feijão e Soja e Culturas oleaginosas.

Patrícia Duarte de Oliveira Paiva, Universidade Federal de Lavras

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1992), com mestrado (1994) e doutorado em Agronomia/Fitotecnia (1998) pela Universidade Federal de Lavras. Professora Titular da Universidade Federal de Lavras, onde atua desde 1997. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Floricultura e Paisagismo, tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Floricultura e Paisagismo, atuando principalmente nos temas: floricultura, paisagismo, pós-colheita de flores, plantas ornamentais e usos em jardins, substratos e propagação de plantas ornamentais via cultura de tecidos. Leciona disciplinas nas áreas de Floricultura e Paisagismo para alunos dos cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Florestal e também em pós-graduação em Fitotecnia. Orienta alunos de mestrado e doutorado nessas áreas. Atualmente é coordenadora-adjunta do programa de Pós-Graduação Agronomia/Fitotecnia, vice-chefe do Departamento de Agricultura e presidente da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais-SBFPO

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Publicado

2015-08-31

Edição

Seção

Artigos Científicos