Relações hídricas em hastes florais de copo-de-leite colhidas em diferentes estádios de abertura

Autores

  • Thais Silva Sales Universidade Federal de Lavras
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva Universidade Federal de Lavras
  • Guilherme Mariano Manfredini Universidade Federal de Lavras
  • Ângela Maria Pereira Nascimento Universidade Federal de Lavras
  • Maria Leandra Resende Castro Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v21i3.736

Palavras-chave:

Zantedeschia aethiopica, estádio de colheita, qualidade comercial, balanço hídrico.

Resumo

O segmento das flores de corte tem exigido técnicas de conservação que contribuam para manter a qualidade floral pós-colheita para a comercialização. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as relações hídricas ocorrentes em diferentes estádios de abertura de hastes florais de copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) na pós-colheita e a sua influência na vida de vaso. Hastes florais de copo-de-leite foram colhidas no período da manhã baseando-se nos seguintes estádios de abertura da espata: fechada (cartucho), 1/3 aberta, 2/3 aberta e totalmente aberta. Depois de selecionadas e padronizadas, as hastes florais foram dispostas em sala com temperatura ambiente de 21 ± 2° C e umidade relativa de 75 ± 5%, pelo período de 8 dias. As avaliações foram realizadas diariamente, observando-se pH da água, análise de qualidade comercial, largura e comprimento da espata, massa fresca da haste, absorção hídrica e transpiração. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (estádios de colheita), cinco repetições e duas hastes por parcela. O modelo utilizado foi em parcela subdividida no tempo, sendo que os estádios de abertura constituíram a parcela e os dias de avaliação, a subparcela. Hastes florais de copo-de-leite quando colhidas nos estádios de abertura fechadas e 1/3 abertas apresentam abertura da espata, apesar de não atingirem a expansão completa, observou-se maior absorção de água pelas hastes, hidratação das flores e aumento da capacidade de retenção de água pelos tecidos florais até a saturação, seguido por um período de decréscimo de massa fresca em virtude da taxa de transpiração ser maior que a de absorção. Sendo recomendada a colheita neste ponto para mercados específicos ou de maior distância devido à maior durabilidade comercial observada.

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Biografia do Autor

Thais Silva Sales, Universidade Federal de Lavras

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Viçosa. Mestre em Fitotecnia, com ênfase em Plantas Ornamentais e Paisagismo pela Universidade Federal de Lavras.

Patrícia Duarte de Oliveira Paiva, Universidade Federal de Lavras

Graduada em Agronomia (1992), com mestrado (1994) e doutorado em Agronomia/Fitotecnia (1998) pela Universidade Federal de Lavras. Professora Titular da Universidade Federal de Lavras, onde atua desde 1997. Atualmente é coordenadora-adjunta do programa de Pós-Graduação Agronomia/Fitotecnia, vice-chefe do Departamento de Agricultura e presidente da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais-SBFPO.

Guilherme Mariano Manfredini, Universidade Federal de Lavras

Agrônomo e mestre em Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras.

Ângela Maria Pereira Nascimento, Universidade Federal de Lavras

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São João del-Rei. Mestre em Fitotecnia e Doutoranda em Agronomia/ Fitotecnia pela Universidade Federal.

Maria Leandra Resende Castro, Universidade Federal de Lavras

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Lavras, com mestrado em Agronomia/Fitotecnia e doutorado pela Universidade Federal de Lavras.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

Artigos Científicos