Recobrimentos e períodos de armazenamento na conservação pós-colheita de estacas de cordiline (Cordyline rubra Hügel)

Autores

  • Nelson Mamoru Sakamoto
  • Marney Pascoli Cereda
  • Roberval de Cassia Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v17i1.716

Palavras-chave:

Cordyline rubra, pós-colheita, estacas, planta ornamental, películas flexíveis.

Resumo

O Brasil possui grande potencial exportador de flores e plantas ornamentais, e o emprego de técnicas simples de armazenamento poderia viabilizar o transporte por modais que não o aéreo, reduzindo custos, podendo prolongar a vida útil dos produtos. Este trabalho compara cinco tipos de recobrimento em estacas de Cordyline rubra Hügel (película amilácea, pasta de parafina no ápice, pasta de parafina no ápice e vermiculita umedecida na base, saco plástico ou sem recobrimento) e diferentes períodos de armazenamento (30, 60, 90 ou 120 dias), a fim de reduzir sua atividade biológica, perda de água e ataque de patógenos. Foi escolhida esta espécie por ser muito apreciada como planta ornamental pela beleza de suas folhas e exportada na forma de estacas de diferentes tamanhos. O experimento foi conduzido nas dependências do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Foram utilizadas 300 estacas com 30 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro. Cada tratamento foi composto por 15 estacas pré-tratadas (tipos de recobrimento), submetidas a períodos de armazenamento (30, 60, 90 ou 120 dias) sob refrigeração e temperatura ambiente, totalizando 60 estacas. Após o armazenamento, foram cortados 3 cm da base de cada estaca, em seguida, tratadas com ácido indolbutírico a 10.000 mg/L e colocadas em leito de enraizamento de areia grossa. Após 90 dias, foram avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de desenvolvimento, número e massa fresca e seca de brotos e raízes. Observou-se que os menores períodos de armazenamento proporcionam melhor desenvolvimento das estacas. Os tipos de recobrimento que melhor conservaram as estacas, em ordem decrescente de resultados, foram o saco plástico, parafina no ápice e vermiculita umedecida na base, parafina no ápice, película de amido e sem recobrimento. Conclui-se que o método mais prático foi embalar as estacas em sacos plásticos por não necessitar de fonte de calor para o preparo da película. Quanto maiores os períodos de armazenamento, menores os desenvolvimentos de brotos e raízes.

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Publicado

2011-10-28

Edição

Seção

Artigos Científicos