Extrativismo e comercialização de Sphagnum (veludo): características, implicações socioeconômicas e ecológicas e perspectivas

Autores

  • Raquel R.B. Negrelle
  • Suelen Elisabeth Bordignon
  • Márcia Regina Ferreira
  • Leonardo Kumagai Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v20i1.477

Palavras-chave:

floricultura, musgo, plantas ornamentais, produtos florestais não madeiráveis, Floresta Atlântica.

Resumo

Visando a contribuir para o melhor entendimento da atividade extrativista de Sphagnun spp. no Brasil, apresenta-se resul­tado de levantamento etnobotânico junto às comunidades extratoras inseridas na APA de Guaratuba, Paraná. Especifica­mente visou-se a caracterizar socioeconomicamente esta comunidade assim como sua dependência frente ao recurso foco. Buscou-se também detalhar esta atividade extrativista em termos de sistema de produção-consumo ou “cadeia de valor”, traçando a sua evolução histórica e avaliando as perspectivas de sustentabilidade socioeconômica-ambiental da mesma. Foram registradas cinco espécies: S. capillifolium (Ehrh.) Hedw., S. cuspidatum Ehrh. ex Hoffm., S. erythrocalyx Hampe, S. perichaetiale Hampe e S. recurvum P. Beauv, com ocorrência natural na região de estudo e igualmente submetidas a intenso extrativismo frente à demanda do segmento floricultor. Discutem-se as implicações socioeconômicas e ambientais e perspectivas deste tipo de extrativismo.

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Publicado

2014-09-22

Edição

Seção

Artigos Científicos