Propagação vegetativa de Peltodon rugosus por meio de xilopódios

Autores

  • Angeline Martini
  • Daniela Biondi
  • Camila Maria Natal
  • Luciana Leal

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v20i2.461

Palavras-chave:

enraizamento, produção de mudas, espécie ornamental, espécie nativa.

Resumo

Peltodon rugosus Tolm. (Lamiaceae), espécie herbácea nativa do Brasil, pertencente ao ecossistema de Campos, apresenta grande potencial ornamental. Para viabilizar seu uso no mercado, o presente estudo teve como objetivo testar a propagação vegetativa de Peltodon rugosus em diferentes estações do ano. As matrizes para os experimentos foram coletadas no Campus III da Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, nos meses de fevereiro, junho, agosto e dezembro de 2008. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro estações do ano e duas secções do xilopódio (com folha e sem folha). Como leito de enraizamento foi utilizada uma bandeja de plástico branco (50 cm x 35 cm 10 cm) preenchida
com vermiculita. Esse recipiente foi mantido em ripado, coberto com sombrite 50% e umedecido com regador diariamente até a saturação de umidade no substrato. A avaliação ocorreu 90 dias após o plantio e as variáveis analisadas foram: percentagem de xilopódios enraizados, vivos e mortos; número de raízes por xilopódio; número e comprimento das brotações em cada xilopódio.
A análise estatística foi feita pelo teste SNK a 95% de probabilidade. Considerou-se que a porção do xilopódio, com ou sem folha,
não é um fator que afeta esta forma de propagação. O experimento implantado no inverno apresentou os menores percentuais de
enraizamento (36,85 %). Nas demais estações do ano, não foram verificadas diferenças estatísticas para esta variável, pois todas
apresentaram índices de enraizamento superior a 69%. A propagação vegetativa por meio de xilopódio mostrou-se eficiente para
esta espécie na maior parte do ano. Apenas no inverno não foi encontrado um valor expressivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-11-06

Edição

Seção

Artigos Científicos