Sintomas da injúria por frio em Heliconia spp

Autores

  • GUSTAVO JONNAS S. M. BEZERRA
  • ANDRÉ LUIZ VERONA
  • RICARDO DE MENDONÇA MOTTA
  • VIVIAN LOGES
  • ANDREZA SANTOS DA COSTA

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v14i2.290

Resumo

As helicônias, entre as flores tropicais, têm se destacado no mercado internacional (Europa e Estados Unidos) devido à beleza, diversidade de cores e formas e durabilidade. No entanto, para a comercialização a longas distâncias é necessário adotar formas de transporte que inibam o processo de senescência das flores e conservem a qualidade pós-colheita. O transporte de flores em temperaturas baixas é o mais utilizado, no entanto, em “flores tropicais” podem causar danos de injúria por frio. O objetivo deste trabalho foi descrever os sintomas causados pela injúria por frio em hastes florais de três genótipos de helicônia (H. bihai, H. wagneriana e H. caribaea x H. bihai cv. Carib Flame). As hastes florais de helicônia foram submetidas, por 72 horas, a três condições de temperatura: refrigerador expositor (2 ºC) em caixa de papelão (embalagem padrão para transporte); refrigerador expositor (2 ºC) sem caixa de papelão; e laboratório a 25 ºC e U.R. 60% (testemunha). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e sete repetições na primeira avaliação e cinco repetições na segunda avaliação. Os sintomas da injúria por frio foram descritos a partir da comparação do aspecto visual das hastes florais submetidas a 2 °C com as testemunhas. A temperatura de 2 ºC, com ou sem a embalagem de transporte, provocou sintomas como: aspecto de queimadura no centro das brácteas, manchas escurecidas na área de inserção das brácteas na ráquis e murchamento das extremidades dos pecíolos das folhas e da base das inflorescências.

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Publicado

2008-07-21

Edição

Seção

Notas Científicas