AgNO3 melhora a micropropagação e estimula o florescimento in vitro de rosa (Rosa x hybrida) cv. Sena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v27i1.2161

Palavras-chave:

rosa de corte, micropropagação, desordens fisiológicas, inibidor de etileno, indução de flores

Resumo

Rosa é uma das flores de corte mais importantes do mundo. A micropropagação de rosas tem sido utilizada para a produção de plântulas clonais e livres de doenças e para fins de melhoramento genético. No entanto, muitas cultivares importantes de rosas apresentaram distúrbios fisiológicos em condições in vitro como senescência foliar precoce e taxa de multiplicação muito baixa. Nossa hipótese é que esses sintomas estão associados à alta sensibilidade dessas cultivares ao acúmulo de etileno no ambiente in vitro. Para o experimento foi escolhida a cultivar de rosa chamada Sena sendo essa cultivada in vitro sob diferentes concentrações de AgNO3, um inibidor da ação do etileno, e duas fontes de luz, LED e lâmpadas fluorescentes, como forma de investigar os sintomas in vitro comumente observados nesta cultivar. O AgNO3 a 1,0-2,0 mg L-1 solucionou os principais distúrbios fisiológicos observados in vitro nesta cultivar rosa. Além disso, o AgNO3 resultou na indução da floração in vitro em 50% das brotações cultivadas in vitro, utilizando a concentração de 2,0 mg L-1. Concentrações mais altas também resultaram em indução de floração, mas com desenvolvimento imperfeito de flores, como exemplo a produção de botões florais sem pétalas.

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Biografia do Autor

Ana Victória Conde da Silva de Matos, Universidade Federal de São Carlos

Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, Laboratório de Fisiologia Vegetal e Cultura de Tecidos, Araras-SP, Brazil.

Bárbara Samantha de Oliveira, Universidade Federal de São Carlos

Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, Laboratório de Fisiologia Vegetal e Cultura de Tecidos, Araras-SP, Brazil.

Maria Eduarda Barboza Souza de Oliveira, Universidade Federal de São Carlos

Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, Laboratório de Fisiologia Vegetal e Cultura de Tecidos, Araras-SP, Brazil.

Jean Carlos Cardoso, Universidade Federal de São Carlos

Eng Agronomo pela Unesp de Botucatu, mestrado pela mesma universidade e doutorado pelo CENA / USP em Piracicaba-SP. Foi responsável por laboratórios de produção de mudas in vitro. Professor nas áreas de biotecnologia vegetal, cultura de tecidos de plantas e fisiologia vegetal. Atualmente é professor adjunto do CCA/UFSCar.

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Publicado

2020-11-05

Edição

Seção

Artigos