Qualidade da luz e ácido indolbutírico no enraizamento in vitro de lavanda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v26i1.2112

Palavras-chave:

Lavandula angustifolia, enraizamento in vitro, filtros modificadores de luz natural, ornamentais.

Resumo

A lavanda, planta aromática e medicinal, utilizada na extração de óleo essencial, como planta ornamental e melífera pode ser micropropagada com sucesso desde que a luz, o meio nutritivo e os reguladores de crescimento sejam adequados. O objetivo com o estudo foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) associadas a espectros de luz distintos, no enraizamento in vitro de Lavandula angustifolia. O experimento consistiu na combinação de duas concentrações de ácido indolbutírico no meio de crescimento (0 e 0,1 mg L-1) e dois espectros de luz, utilizando filtros de acetato de celulose (azul e vermelho), além do controle (sem filtro), totalizando seis tratamentos com quatro repetições. Para cada repetição foram utilizados cinco explantes. Após 30 dias, as variáveis avaliadas foram: porcentagem de sobrevivência, número de brotos e folhas, comprimento da parte aérea, número de raízes, comprimento da raiz, peso da matéria fresca e seca da parte aérea. Houve interação significativa entre as concentrações de ácido indolbutírico e os filtros de luz para as variáveis número de brotos, folhas e raízes e comprimento da parte aérea. Exceto pelo número de folhas, foram obtidos resultados promissores quando os explantes foram mantidos sob filtros vermelhos e com uma concentração de 0 mg L-1 de ácido indolbutírico no meio de crescimento. A partir desses resultados, podese concluir que o melhor enraizamento in vitro de Lavandula angustifolia é obtido quando não há ácido indolbutírico no meio de crescimento associado ao uso do filtro vermelho.

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Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

Artigos