Caracterização morfofisiológica de folhas e inflorescências de variedades comerciais de minicrisântemo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v26i2.2054

Palavras-chave:

Dendranthema grandiflorum, características físicas, pigmentos vegetais, teor de carboidrato não estrutural.

Resumo

O crisântemo faz parte do conjunto de plantas mais antigas a serem cultivadas pelo homem, possuindo grande área de produção de flores no Brasil. Diante de sua importância econômica e uso em melhoramento genético, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar variedades de minicrisântemos, com ênfase em parâmetros morfológicos e fisiológicos. Para tanto, foram adquiridas no comércio local, quatro variedades de minicrisântemos em vaso: V1 – ‘Swifty Light Pink’ (lilás), V2 – ‘Diablo Time’ (vermelho), V3 – ‘White Cherie’ (branco); V4 – ‘Giovanni’ (amarelo), das quais foram retiradas amostras de folhas e inflorescências para a mensuração de altura; diâmetro; massa fresca, bem como quantificação do teor de açúcares solúveis totais (AST%), açúcares redutores (AR%) e açúcares não redutores (ANR%); teor de antocianina e clorofila. Quanto à caracterização das inflorescências, constatou-se que a ‘Diablo Time’ apresentou o maior diâmetro, altura e massa fresca, nestes dois últimos casos não diferindo de ‘Giovanni’, que apresentaram menor teor de antocianina; enquanto que os maiores valores de teor de carboidrato foram verificados em ‘White Cherie’. No que se refere à caracterização das folhas, ‘Giovanni’ apresentou as maiores dimensões, massa fresca e teor de clorofila. Enquanto ‘Swifty Light Pink’ se destacou quanto aos teores de açúcares. Assim, percebe-se que há diferenças morfofisiológicas entre as variedades de minicrisântemo, o que pode contribuir em programas de melhoramento genético.

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Biografia do Autor

Carolina Rodrigues Victor de Carvalho, Federal University of Western Bahia

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)

Mirelle Nayana de Sousa Santos, Federal University of Viçosa

Departamento de Botânica, área: Fisiologia pós-colheita

Ana Maria Mapeli, Federal University of Western Bahia

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)

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Publicado

2020-06-02

Edição

Seção

Artigos