Avaliação qualitativa e quantitativa da arborização das praças de Vinhedo, SP.

Autores

  • Roberval de Cássia Salvador Ribeiro
  • Isabel Cristina Fialho Harder
  • Armando Reis Tavares

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v12i2.189

Resumo

O inventário das espécies arbóreas e dos respectivos números de indivíduos das praças da cidade de Vinhedo foi realizado no perímetro urbano, excetuando-se os condomínios, as áreas de parques e as de preservação de mananciais. Para a localização das áreas, consultou-se a planta do município de 1997. Realizou-se o inventário da vegetação arbórea, considerando-se apenas os indivíduos com CAP (circunferência à altura do peito) acima de 10 cm listando-se as seguintes informações: nomes comum e científico das espécies; CAP; altura; aspecto geral; diâmetro de copa; presença de pragas, doenças ou parasitas; ocorrência de podas (drástica e/ou de condução); fitossanidade da raiz, tronco e copa. Foram registradas 22 praças por nome, localização e número total de árvores, totalizando 764 indivíduos pertencentes a 23 famílias botânicas e 53 espécies, além de 32 indivíduos não identificados. A espécie de maior abundância relativa foi Syagrus romanzoffiana (jerivá), com 31,94% do número total de indivíduos. Em 63,64% das praças 33,13% das espécies eram exóticas. A maior parte dos indivíduos tinha aspecto geral normal, demonstrando prática de tratos culturais adequados. Na maioria dos casos, as podas foram feitas corretamente, ou não houve a necessidade de nenhuma intervenção. Do total de 22 praças, apenas cinco tinham bom estado geral de conservação dos elementos naturais (arbustos, canteiros e gramados). Em 68,18% das praças as árvores tinham altura superior a 6 metros, indicando que essas áreas necessitavam apenas de procedimentos de manutenção de rotina. E 22,72% necessitavam de práticas de manutenção mais direcionadas ao desenvolvimento das árvores, tais como adubações periódicas, capinas, podas de condução e, finalmente, em 13,64% deveriam ocorrer intervenções tanto de manutenção, como de recuperação por meio de novos plantios, ou mesmo, de planejamento para remodelação da área.

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Publicado

2006-06-11

Edição

Seção

Artigos Científicos