Desinfestação e germinação in vitro de sementes de tamarindo (Tamarindus indica L.)

Autores

  • Danielle Marie Macedo Sousa
  • Carina Seixas Maia Dornelas
  • Mailson Monteiro Rêgo
  • Elizanilda Rêgo

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1832

Palavras-chave:

Tamarindus indica L., desinfestação de sementes, germinação in vitro.

Resumo

O tamarindo (Tamarindus indica L.) pertence à família Leguminosae, é nativo da África tropical, de onde se dispersou por todas as regiões tropicais do mundo. No Brasil, as plantas foram introduzidas da Ásia e, mostram-se bem adaptadas e subespontâneas em vários Estados, além de serem cultivados em quase todos (Silva et al., 2000).
Mesmo não sendo nativo do Nordeste, devido a sua grande adaptação, o tamarindeiro é considerado como planta frutífera típica da região. Árvore economicamente importante, que se desenvolve largamente em regiões tropicais e subtropicais, sendo uma cultura ideal para regiões semi-áridas, especialmente nas áreas com eminência de seca prolongada, visto que pode tolerar 5 a 6 meses nessas condições (Alves et al., 1993).
A utilização dessa frutífera dá-se, principalmente, a partir da polpa, no preparo de doces, sorvetes, licores, sucos concentrados e ainda como tempero para arroz, carnes, peixes e outros alimentos. Embora tenha sido geralmente, utilizado para fins culinários, representa um inegável potencial industrial e comercial (Silva et al., 2000). Grande parte das espécies lenhosas são basicamente constituídas pelas espécies frutíferas, como maçã, pêra, sapoti, manga, citrus, etc. A propagação das espécies de fruteiras é feita em sua maioria via enxertia, como também pode ser feita via sementes. As sementes são eficientes meios de disseminação e transmissão de patógenos, sendo assim, fontes de contaminação.
As espécies lenhosas apresentam dificuldades para o estabelecimento in vitro, principalmente se for utilizado material vegetal proveniente de plantas adultas, pois podem apresentar infestação interna ou externa por microrganismos. Por isso, a utilização de plântulas germinadas in vitro, em condições assépticas, tornase mais vantajosa (SKIRVIN, 1981). Segundo Corder e Borges Junior (1999), vários fatores podem afetar o vigor germinativo das sementes e promover a formação de plântulas anormais ou sua morte, entre eles a dormência e a presença de microrganismos, sobretudo de fungos e bactérias. Por isso, os métodos de desinfestação devem ser eficazes, para que a plântula sirva de fonte de explante livre de fungos e bactérias.
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo determinar um protocolo para desinfestação das sementes de tamarindo em meio de cultura, determinando a melhor concentração e tempo de exposição destas ao agente desinfestante.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos