Germinação in vitro de de sementes de canela- de-ema ( Vellozia squamata Pohl)

Autores

  • Olegário Garcia de Freitas Neto
  • Maria do Desterro Mendes dos Santos
  • André de Carvalho
  • J.G Silva Filho
  • Antonio Carlos Torres

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1817

Palavras-chave:

Vellozia squamata, germinação in vitro, produção de mudas.

Resumo

A canela-de-ema (Vellozia squamata Pohl, sinônimo Vellozia flavicans Mart. Ex Schult. F.) é uma planta monocotiledônea pertencente a família Velloziaceae, que tem como habitat o bioma cerrado. A família velloziaceae engloba várias espécies de valor ornamental, tanto pelas folhagens e arquitetura, quanto pela beleza das flores. Essas espécies são pouco exploradas pela dificuldade de cultivo e por apresentarem crescimento lento. A longevidade das Velloziaceae vem motivando, por mais de duas décadas, estudos fitoquímicos visando encontrar as possíveis substâncias responsáveis por esse comportamento. A canela-de-ema é uma das principais espécies não gramíneas consumidas por bovinos em áreas de pastagens nativas do Distrito Federal. Também, no artesanato, utiliza-se o caule para montagem de arranjos florais e as fibras podem ser usadas para cordoaria ou sacaria. Outra aplicabilidade é seu uso como planta ornamental para composição de jardins. O objetivo do trabalho foi o estabelecimento de plântulas de canela-de-ema via germinação de sementes in vitro para serem utilizadas na micropropagação e produção de mudas. As sementes foram coletadas frutos maduros de 10 indivíduos. A germinação foi efetuada em meio básico contendo sais minerais MS, 0,7 % de ágar e, em mg/L: mio-inositol, 100; tiamina.HCl, 0,1; ácido nicotínico, 0,5; piridoxina.HCl, 0,5 e glicina 2,0. A esse meio foram adicionadas, respectivamente, diferentes concentrações de sacarose (0.0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0%). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições. Cada repetição consistiu de uma placa de Petri inoculada com 20 sementes. As placas inoculadas foram mantidas em intensidade luminosa de 30µmol.m-2.s-1, fotoperíodo de 16 horas e temperatura de 27°C. Também estudou-se o efeito da temperatura (15, 20, 25, 30 e 35oC) na germinação das semente em meio com 0 e 3% de sacarose. Houve diferença estatística na percentagem de germinação entre as concentrações de sacarose testadas variando de 0 a 4%. Não observou diferenças estatística na percentagem de germinação das sementes nas temperaturas de 25, 30 e 35oC Também foi verificado que algumas sementes apresentaram a formação de duas plântulas, sugerindo a possibilidade de que haja o desenvolvimento de embrião adventício.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos