Efeito de vários tipos de antioxidantes sobre a oxidação polifenólica de tecidos de algodão (Gossypium hirsutum L.) cultivados in vitro.

Autores

  • Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa
  • Marianne de Mélo Arruda Câmara
  • Emerson de Medeiros Sousa
  • Kleptura de Oliveira e Silva
  • Simone Cassiano de Lima
  • Lony Lacerda Cavalcanti

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1706

Palavras-chave:

Oxidação polifenólica, substâncias antioxidantes, hipocótilo, carvão ativo.

Resumo

A cultura in vitro de tecidos de algodão apresenta limitações, sendo a oxidação polifenólica a principal delas. Uma das maneiras de contornar esse problema é a adição de substâncias antioxidantes ao meio de cultura. O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito de diferentes antioxidantes no processo de indução de calos em algodão herbáceo (Gossypium hirsutum L.). Sementes da variedade CNPA8H foram esterilizadas em álcool a 70% (por cinco minutos), hipoclorito de sódio a 2% (por vinte minutos) e água destilada, e depositadas em meio de cultura MS diluído a 50%, para a germinação. Após sete dias da germinação, segmentos de hipocótilo medindo 01 cm de comprimento foram retirados das plântulas germinadas in vitro e inoculados em meio MS suplementado com 30g.L-1 de sacarose, 0,1 g.L-1 de mioinositol, 8g.L-1 de solidificante ágar e os reguladores de crescimento KIN e NAA, cada um usado na concentração de 1,5 mg.L-1 ; cada unidade experimental recebeu um segmento. Para cada meio básico acima mencionado foi adicionada uma substância antioxidante em uma determinada concentração. Os antioxidantes adicionados ao meio foram ácido ascórbico (T0= 0 mg.L-1; T1= 50 mg.L-1; T2= 100 mg.L-1; T3= 150 mg.L-1); ácido cítrico (T0= 0 mg.L-1; T1= 50 mg.L-1; T2= 100 m g.L-1; T3= 150 mg.L-1); carvão ativo (T0= 0 g.L-1; T1= 2 g.L-1; T2= 5 g.L-1; T3= 10g.L-1) e cisteína (T0= 0 mg.L1; T1= 50 mg.L-1; T2= 100 mg.L-1; T3= 150 mg.L-1). Foram utilizadas dez unidades experimentais com 03 repetições para cada tratameto. Os resultados demonstram que as taxas de oxidação nos tratamentos T1, T2 e T3 foram, respectivamene, 21,57%, 2,8% e 8,23%. Conclui-se que o carvão ativo foi a melhor substância antioxidante.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos