Área de produção de flores de corte no Estado de Minas Gerais

Autores

  • Paulo Roberto Correa Landgraf
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1704

Palavras-chave:

Área de produção, flores de corte, floricultura.

Resumo

O consumo de flores e plantas ornamentais em todo mundo vem aumentando ao longo dos anos. Nos tradicionais países consumidores e nas novas economias de países em desenvolvimento a demanda tem crescido significativamente. A produção e o consumo de flores e plantas ornamentais no Brasil vêm acompanhando a tendência de crescimento da expansão do mercado mundial e crescendo a cada ano. Avalia-se que a floricultura brasileira movimente, no mercado interno, um valor global em torno de 750 milhões de dólares ao ano. Embora não seja um exportador tradicional de flores e plantas ornamentais a profissionalização do segmento exportador no Brasil vem se intensificando nos últimos anos e, atualmente, o país já se projeta no cenário internacional como importante referencial de qualidade e competitividade (JUNQUEIRA e PEETZ, 2002).
As condições de produção do Brasil, dotado de diversidade de solo e clima, permitem o cultivo de grande número de espécies de comprovada qualidade e beleza. Os produtos nacionais como flores tropicais, bromélias, orquídeas, entre outros, têm estimulado novos mercados, sendo competitivos no mercado mundial. 
A atividade da produção de flores possibilita, segundo Bongers (1995), múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo que podem ser: produção de flores de corte, produção de flores e plantas envasadas, produção de folhagens, plantas de interior e viveiros de produção de mudas (jardins). O setor é responsável pela geração de aproximadamente 50 mil empregos, dos quais, 22,5 mil (45%) estão localizados na produção, cerca de 3,5 mil (6%) na distribuição, 22,5 mil (45%) no comércio e 2,0 mil (4%) em atividades de apoio (IBRAFLOR, 2002). A produção brasileira de flores e plantas ornamentais, inicialmente concentrada no estado de São Paulo, tem expandido para todo o país, com cultivos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Ceará e, também, na região norte do país (IBRAFLOR, 2002). 
As rosas são as principais flores de corte cultivadas no Brasil, concentrando 426 hectare, seguidas por crisântemo com 234,5 hectare, helicônias com 1001,8 hectare, gérbera, gipsofila, estrelícias, tango, gladíolos e alpínias, entre outras 70 espécies (Junqueira e Peetz, 2002). 
A floricultura de corte mineira tem nas rosas a sua exploração principal, sendo em menor escala o crisântemo, o cravo, o áster, o gladíolo e produtos de floricultura silvestre. 
Existe necessidade de se obter informações no que tange à produção de plantas de corte no estado de Minas Gerais, pois o potencial de crescimento desde segmento de produção é bastante desconhecido e, aparentemente concentradas em alguns pólos de produção do estado. 
O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da área de produção de plantas de corte no estado de Minas Gerais.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos