Produção de flores de Hippeastrum hybridum cv Ferrari em diferentes tipos de substratos.

Autores

  • Regina M. M. de Castilho
  • Pedro Renan Ferreira Picoli
  • Thaís Garcia da Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1698

Palavras-chave:

Hippeastrum hybridum, substrato, bulbo

Resumo

O gênero Hippeastrum constitui-se de plantas herbáceas, com folhas dísticas laminares e escapos com duas brácteas espatais livres. As flores são descritas como grandes, exibindo faixa de cores do vermelho escuro até o branco, passando pelo verde e o laranja, e também mescladas, de forma afunilada e levemente zigomorfa. Possui tépalas livres na base e filamentos desiguais e mais ou menos ascendentes. 
Geralmente são cultivados em vasos, mas podem ser plantados a pleno sol como bordadura ou em conjuntos. Tanto o solo dos vasos como os canteiros devem ser férteis, de textura média, bem drenavél e irrigados periodicamente, exceto quando se preparam para o florescimento. São multiplicados facilmente por bulbos, os quais devem ser separados da planta mãe após o desaparecimento da folhagem.
A maioria dos cultivares comerciais são híbridos complexos, sendo os cultivares de Hippeastrum hybridum Hort os mais cultivados. O principal produto é o bulbo, sendo também comercializado como planta envasada ou como flores dormentes.
Quando em vaso, o substrato a ser utilizado deve ter características que garantam o bom desenvolvimento da planta, ser de fácil aquisição, leve, econômico e que possibilite uma boa produção de flores.
A vermiculita é um mineral praticamente inerte, de estrutura variável, muito leve, constituído de lâminas, com grande aeração, alta capacidade de troca catiônica e retenção de água e livre de microrganismos patogênicos. Pode ser usada pura na fase inicial de enraizamento de estacas ou em misturas diversas para promover maior aeração e porosidade a outros substratos menos porosos. Uma desvantagem da vermiculita quando usada pura ou em grande concentração, é a dificuldade desta em promover a agregação do sistema radicular da muda ao substrato, resultando em quebra do torrão quando a muda for transportada e pela retirada da embalagem.
A casca de arroz carbonizada é extremamente leve, estéril, de fácil manuseio, de alta porosidade, boa aeração e baixa capacidade de retenção de água. É utilizada também para aumentar a porosidade em mistura com outros substratos.
Substratos comerciais, como o Plantimax também podem ser utilizados, e possui a seguinte composição: cascas processadas e enriquecidas, vermiculita expandida e turfa processada e enriquecida. Esse substrato é amplamente difundido entre produtores comerciais.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o florescimento de Hippeastrum hybridum, em diferentes tipos de substratos.   

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos