Misturas de casca de tungue e casca de arroz carbonizada no enraizamento de Dendranthema morifolium Tzevelev ‘Golden Polaris’ sob método de transpiração.

Autores

  • I. Anghinoni
  • E J. Meurer
  • Atelene Norman Kämpf
  • Cirilo Gruszynski

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v9i1.168

Resumo

Árvore nativa da China, o tungue (Aleurites fordii Hemsl) é cultivado em minifúndios do Rio Grande do Sul desde o início do século XX. A casca de tungue (CT) é um resíduo do processo industrial de extração do óleo do seu fruto, matéria-prima para fabricação de tintas e vernizes. O elevado conteúdo de fibras desse material sugere sua utilização como componente para substratos. A CT apresenta alta retenção de água em microporos e a mistura com casca de arroz carbonizada (CAC) é uma alternativa para melhorar suas propriedades físicas. Estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar misturas CT e CAC no enraizamento de estacas de crisântemo sob filme de polietileno, método denominado “transpiração”. Utilizaram-se as seguintes proporções (v:v): 1CT, 3CT:1CAC, 1CT:1CAC, 1CT:3CAC e 1CAC, tendo a mistura CACV (CAC:vermiculita superfina 6:1 v:v) como substrato referencial. A caracterização das misturas baseou-se nos valores de pH, de salinidade, de densidade e em curvas de retenção de água. CACV comportou-se de forma similar à CAC, sendo ambos excelentes como substrato para enraizamento de crisântemos. A presença de CT nas misturas aumentou o número de raízes, que, no entanto, eram mais curtas e escurecidas, indicando a presença de compostos que interferem na sua gênese. Entre os tratamentos com CT, o de melhor desempenho foi 1CT:3CAC, seguido por 1CT, diferença relacionada com o maior volume de água disponível dessas misturas.

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Publicado

2003-06-02

Edição

Seção

Artigos Científicos