Indução de calos in vitro em diferentes explantes de sisal (Agave sisalana Perrine)

Autores

  • Sandra Regina de Oliveira Domingos Queiroz
  • Ana Paula de Souza Rios
  • Fernando dos Santos Carneiro
  • Camila dos Santos Lyra
  • José Raniere Ferreira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1651

Palavras-chave:

Agave sisalana Per., Calogênese, Rizogênese.

Resumo

O sisal dá origem à principal fibra dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. Sua exploração, no Brasil, concentra-se, no Nordeste, geralmente em áreas onde as condições de clima e solo são pouco favoráveis ou de escassas alternativas para a exploração de outras culturas que ofereçam resultados econômicos satisfatórios (EMBRAPA, 2003).
O sisal é propagado vegetativamente e de forma lenta, por bulbilhos e por rebentões. Os bulbilhos são produzidos no escapo floral, após a queda das flores, enquanto os rebentões se originam de rizomas subterrâneos emitidos pela planta –mãe (Silva et al., 1999).
Devido a grande importância econômica desta espécie e da grande demanda de mudas, há necessidade de se acelerar o processo de propagação. Assim, a propagação in vitro utilizando bulbilhos como material vegetal pode ser uma técnica viável para o cultivo do sisal.
Estudos realizados na Índia demonstraram que plantas de A. sisalana podem ser propagadas in vitro com sucesso, tanto via embriogênese somática quanto via organogênese (Nikan, 1997; Hazra et al., 2002a, Hazra et al., 2002b).
O objetivo deste trabalho foi verificar qual melhor tipo de explante na indução de calos em sisal.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos