Estabelecimento in vitro de ápices caulinares de Curcuma alismatifolia.

Autores

  • Tatiana Michlovská Rodrigues
  • Leandro de Oliveira Lino
  • José Magno Queiroz Luz
  • Carlos Ribeiro Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1630

Palavras-chave:

Curcuma alismastifolia, micropropagação, Zingiberaceae, cultura de tecidos.

Resumo

A alta demanda do mercado de plantas ornamentais, tem tornado o cultivo de flores tropicais uma atividade agrícola cada vez mais importante no Brasil. As plantas tropicais vêem sendo muito utilizadas em projetos paisagísticos e principalmente como flores de corte, pela durabilidade pós-colheita, além de possuírem formas e cores muito atrativas e exóticas (Lamas, 2002).
A introdução de novos produtos na floricultura brasileira é importante para o crescimento deste setor que está em franca expansão. Dentre as famílias com potencial para expansão no mercado de ornamentais, a Zingiberaceae possui o gênero Curcuma. Esse gênero tem espécies que são utilizadas como tempero, apresentando propriedades medicinais, óleos essencial, além de serem utilizadas como flor de corte, de vaso e como plantas aplicadas no paisagismo. Como produto ornamental, a C. alismatifolia, também conhecida como açafrão-da-conchinchina, é comercializada no mercado externo como flor de corte e como rizoma, devido suas inflorescências e folhas altamente decorativas (Pinto & Graziano, 2003).
A propagação do gênero Curcuma é basicamente por divisão de touceiras rizomatosas. Devido a esta prática de propagação vegetativa tradicional, existe a preocupação de disseminação de doenças causadas principalmente por fungos, bactérias e acometidas por infestação de nematóides. (Thammakijjawat, et al., 1999; Vudhivanich, 2002; Lins & Coelho, 2004). A propagação do gênero Curcuma é basicamente por divisão de touceiras rizomatosas. Devido a esta prática, propagação vegetativa tradicional, existe a preocupação de disseminação de doenças causadas pelos agentes Ralstonia solanacearum (Thammakijjawat, et al., 1999; Vudhivanich, 2002), Meloidogyne incognita, Colletotrichum gloeosporioides, Rhizoctonia solani (Lins & Coelho, 2004).
Neste contexto, com a propagação in vitro, estes problemas são minimizados, pois esta técnica possibilita a aquisição de material propagativo vegetal livre de fitopatógenos. Além de obter-se maior quantidade de mudas em um curto período de tempo.
Uma das etapas da micropropagação é o estabelecimento in vitro do material a ser multiplicado e para tanto, tem de se determinar o melhor meio de cultivo para o bom desenvolvimento dos explantes. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo de determinar a melhor concentração de meio e amelhor dose de sacarose, para um perfeito estabelecimento in vitro de C. alismatifolia.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos