Micropropagação do abacaxizeiro ‘Imperial’, em função do acréscimo de água de coco e BAP no meio de cultivo.

Autores

  • Zacharias Dannyel de Alencar Guedes Fontes
  • Adriene Matos Matos
  • Frederico Henrique da Silva Costa
  • Moacir Pasqual
  • Filipe Almendagna Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1623

Palavras-chave:

Ananas comosus L., compostos orgânicos, regulador de crescimento, cultivo in vitro.

Resumo

A cultivar Imperial, resultante do cruzamento de ‘Perolera’ com ‘Smooth Cayenne’, foi lançado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em 2003, para plantio em regiões adequadas a abacaxicultura, especialmente onde a fusariose é fator limitante para a produção. Além de ser resistente a fusariose, a planta apresenta como principais características o porte médio, folha sem espinhos nas bordas, fruto de boa qualidade e com reação de resistência ao escurecimento interno (tanto sob armazenamento em temperaturas de 10ºC e 14ºC quanto em condições de temperatura ambiente). No entanto, possui lento crescimento e produz apenas entre 3 a 9 mudas tipo filhote e somente 1 tipo rebentão (Cabral & Matos, 2005), o que é considerado um fator limitante a sua rápida validação entre os produtores rurais. De acordo com Sá (2001) as taxas de multiplicação geralmente obtidas pelo uso de técnicas convencionais de propagação (seccionamento do caule, rebentos, etc) são consideradas baixas, especialmente quando o objetivo é difundir clones superiores recentemente lançados por programas de melhoramento genético.
Nesse contexto, diversos trabalhos têm reportado a importância da multiplicação in vitro de abacaxizeiro como uma valiosa ferramenta para a rápida propagação clonal de material propagativo de elevado padrão genético e fitossanitário, em curto espaço de tempo (Barboza et al., 2004; Sá, 2001; Teixeira et al., 2001). Em geral, a propagação in vitro de plantas é altamente dependente da adição exógena de substâncias reguladoras de crescimento (citocininas, auxinas, etc), assim como também de substâncias ditas complexas como a água de coco, que irão exercer grande influência sobre o crescimento e desenvolvimento das culturas. No caso da água de coco, é documentado que seu acréscimo ao meio de cultura, entre 3 a 15% (v/v), tem ampla utilização em diversas espécies in vitro, agindo sobre diversas respostas morfogenéticas, o que é atribuído ao fato de conter sais minerais, mio-inositol e citocinina(s), bem como outros compostos orgânicos (Caldas et al., 1998).
O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas in vitro de brotações axilares de abacaxizeiro cv. Imperial sob o efeito de concentrações de BAP e água de coco.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos