Efeito do armazenamento de estacas no enraizamento de roseiras para corte nas quatro estações do ano.

Autores

  • Denise Renata Pedrinho
  • Kathia Fernandes Lopes Pivetta
  • Patrícia Unger César Pizetta
  • Lavínia Pereira Casalli
  • Isabele Sarzi

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v9i1.162

Resumo

Visando a estabelecer melhor programação de plantio e comércio de estacas, este trabalho teve o objetivo de estudar o efeito do período de armazenamento de estacas em câmara fria, no enraizamento de roseiras para corte, nas quatro estações do ano. Utilizaram-se estacas de ‘Vega’ e ‘Versilia Pink’, armazenadas por períodos variáveis (0, 3, 6 e 9 dias), em câmara fria (7°C ± 1°C), nas quatro estações do ano. Desenvolveu-se o experimento na UNESP, Campus de Jaboticabal (SP). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e três estacas apicais/parcela. As estacas foram obtidas de roseiras em cultivo no município de Holambra (SP). Após o armazenamento, as estacas foram tratadas com ácido indolbutírico, em pó, na concentração de 2.000 mg/L e estaqueadas sob nebulização intermitente. Efetuaram-se as avaliações 30 dias após a estaquia, anotando-se a porcentagem de enraizamento, o número e o comprimento médio de raízes. Concluiu-se que, para ‘Vega’, o período em que as estacas podem ser armazenadas sem prejuízos para essas características varia de acordo com a estação do ano; para ‘Versilia Pink’, elas podem ser armazenadas por nove dias, em câmara fria, sem prejuízo na porcentagem de enraizamento, em qualquer estação. Para ambos os cultivares, o enraizamento foi inferior no inverno, e o armazenamento não interferiu no número de raízes, mas sim no comprimento médio de raízes.

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Publicado

2003-06-02

Edição

Seção

Artigos Científicos